Atualmente, Goiânia conta 122 feiras livres cadastradas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (SEDETEC) das quais seis ainda estão em processo de regularização. As feiras livres são assim denominadas pela comercialização de verduras, carnes, frutas, leite, comidas, utensílios domésticos, artesanatos, além de roupas e acessórios. A maior e mais antiga feira da cidade é a Feira Hippie que acontece aos domingos durante a toda manhã. Com 6.884 feirantes cadastrados, é considerada a maior feira livre do Brasil e da América Latina.
Com aproximadamente 30 anos, a feira tem sua história iniciada na década de 60, quando alguns hippies expunham suas peças no Mutirama, migrando em seguida para a Praça Universitária, depois para a Praça Cívica até se fixarem na Praça do Trabalhador que é um ponto histórico de Goiânia. Situada ao lado do Terminal Rodoviário e próximo à antiga Estação Ferroviária de Goiânia, proporciona ainda uma viagem pela história da cidade com a vista para a Maria Fumaça, desativada na década de 1970, e que tem o prédio tombado pelo Governo do Estado desde 1998.
A feira hippie chama atenção por atrair consumidores de todo o Brasil que buscam comprar peças de qualidade e no atacado para revenda em suas cidades. Os comerciantes recebem em média 40 ônibus por semana, em sua maioria pessoas da região norte e nordeste. Durante as compras os clientes e os comerciantes, contam com o trabalho da Rádio Hippie, que veicula promoções, achados e perdidos, músicas e notícias.