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1. EIXO: Educação para as Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena
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1. A Cor da Cultura em Ação: Educação para as Relações Étnico-raciais na Implementação da Lei 10.639/ 2003
Cecília Maria Vieira
vieiraestaer@hotmail.com NEAAD/UFG/SME
Luciana Santos de F. Souza
lu.freitas22@gmail.com SME/DEFIA
Rafaela Segatti Lopes
refaelasegatti@hotmail.com SME/DEFIA
Este minicurso tem por objetivo propiciar um espaço de estudo e discussão a respeito de práticas pedagógicas, pautadas no respeito à diversidade étnico-racial e cultural dos educandos. Apresentará os marcos legais, a Lei 10.639/2003 e a legislação dela decorrente, como forma de contraposição a quaisquer concepções e ações preconceituosas e excludentes presentes no espaço escolar. Para discutir as propostas didáticas de uma educação antirracista, usaremos as contribuições do Projeto A Cor da Cultura, um projeto que tem reconhecido o protagonismo africano e afrobrasileira na formação da sociedade brasileira. A oficina será ministrada com exposição dialogada, discussão de textos e vídeos do Kit A Cor da Cultura, além de vivências que promovam o fortalecimento da identidade negra no combate ao preconceito e racismo.
2. Congada: Tradição Cultural Afro-Brasileira e Patrimônio Cultural Imaterial
Maria Socorro de Deus
mariasocorrodeus@bol.com.br Unidade Regional Jarbas Jayme
O minicurso propõe apresentar e discutir a trajetória histórica e cultural da Congada como manifestação cultural brasileira que se remonta ao período colonial, cuja simbologia dramatiza relações conflituosas construídas na diáspora africana ao Novo mundo. Favorece a compreensão de que essa manifestação é nascida nas irmandades negras e a maneira pela qual se possibilitou os rearranjos das práticas culturais africanas, sincretizadas no universo do colonizador. Compreendê-la faz memória a resistências e histórias do povo afro-descendente, como manifestação do patrimônio histórico e cultural brasileiro. Também será analisado o papel da religião na festa da Congada, a identificação dos agentes ativos na construção e preservação dessa manifestação histórico-cultural e, por fim, será proposto a construção de materiais/artefatos que são utilizados na Congada e que possibilitarão suas reproduções no ensino-aprendizagem.
3. “Da Menina Bonita do Laço de Fita” às “Tranças de Bintou”, Uma Visão Multicultural de Viver as Histórias Infantis de Nosso Mundo
Lubia Lafaete
lafaete.historia@gmail.com SINTEGO
O minicurso"Da menina bonita do laço de fita às Tranças de Bintou: uma visão multicultural do jeito de viver as histórias infantis de nosso mundo" tem como objetivo traçar um paralelo entre as obras literárias referidas, contribuindo com a inclusão da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nos currículos escolares. A literatura representa um meio de desenvolver o trabalho pedagógico com estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, pelas inúmeras possibilidades que apresenta na forma de viver as histórias apresentadas nas obras. Nessa perspectiva, este minicurso visa subsidiar os trabalhadores em educação na valorização da diversidade racial presente no ambiente escolar, a partir da reeleitura da obra já conhecida “Menina Bonita do Laço de Fita” e de seu paralelo com as “Tranças de Bintou”, possibilitando aos profissionais o desenvolvimento de um olhar crítico e a identificação de intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas por meio da literatura no contexto da sala de aula.
4. Práticas Corporais Afro-Brasileiras
Márcia Regina das Neves Almeida
marcia.dende@hotmail.com Núcleo Mãe Dolorosa.
Sandra Regina Prudêncio
amazonassandra@hotmail.com E.M Dona Rosa Martins Perim.
Tendo por base a lei n º10.639/03 que determina a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos escolares, percebe-se a necessidade de aprofundamento em assuntos referentes à cultura afro-brasileira principalmente no que tange às práticas corporais como a dança-afro, a capoeira, o samba de roda, o samba de umbigada e também o maculelê. Culturas essas ainda pouco incluídas nos conteúdos da educação física escolar devido a falta de aperfeiçoamento prático dos professores. É fundamental que os professores de educação física da Rede Municipal de Educação, se apropriem dos conhecimentos dessas expressões artístico-culturais e as desmistifiquem. Entre outros objetivos devem prevalecer os de: orientar o professor quanto à importância da lei 10.639/03 que incentiva a prática de toda herança cultural deixada pelo negro ao povo brasileiro; discutir a origem e evolução das modalidades corporais afro-brasileiras e a importância das mesmas no currículo da educação física escolar; reconhecer as diferenças entre capoeira angola, capoeira regional e capoeira contemporânea com seus principais fundamentos. As metodologias a serem utilizadas serão a leitura e discussão de textos xerocopiados vídeos e relatos de experiências, apresentações de dança afro-brasileira a fim de serem vivenciadas e ressignificadas coletivamente.
5. Somos Diferentes, Mas Não Desiguais!
Hilda Maria de Alvarenga
profhilda@hotmail.com CMEI Treze de Maio
Romilda Cândido Araujo Mendes
rocandi1973@hotmail.com CMEI Treze de Maio
Este minicurso tem como objetivo compartilhar experiências vivenciadas em uma instituição de educação infantil, desenvolvida dentro das possibilidades de aplicabilidade da lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-brasileira". Do ponto de vista teórico, temos as determinações legais das Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o Plano nacional de educação, a Lei 7207/93 e a Lei 10639/03. Nos ancoramos, ainda, nos documentos de implementações de ações afirmativas e de políticas públicaspara as questões étnico-raciais, em artigos científicos e publicações literárias, bem como na literaturainfantil,além de filmes, documentários, brinquedos e músicas que auxiliam no desenvolvimento das práticas. O projeto "Somos diferentes, mas não desiguais" é desenvolvido no CMEI 13 de Maio e tem como desafio despertar nas crianças, profissionais e famílias o valor de suas etnias, valorizando a diversidade etnicorracial e cultural. reconecendo as diferenças. Compreender as contradições postas pelas desigualdades sociais possibilitando uma consciência coletiva para uma cultura de paz, de respeito às diferenças e de valorização da vida
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2. Eixo: Currículo e Arte Educação
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6. . “É gostando que se Aprende” – Ensino da Dança na Educação , Ciclos I e II
Elaine Izabel da Silva Cruz
elaineizabel@hotmail.com Escola Municipal Georgeta Rivalino Duarte
Este minicurso tem a finalidade de apresentar aos professores da RME de Goiânia uma proposta de ensino-aprendizagem da dança nos Ciclos I e II que reflita sobre o ensino de arte na escola e vivencie atividades práticas a respeito dos fatores do movimento e do movimento no espaço, bem como de processos criativos de composição coreográfica na escola. Há ainda que se considerar a importância do lúdico nas atividades, especialmente no ciclo I, como brinquedos cantados/dançados e brincadeiras musicadas, que são significativas para aplicação da Dança no ciclo I. A partir de referenciais teóricos como Isabel Marques e Luciana Fiamoncini discutiremos e vivenciaremos os limites e possibilidades da dança na escola. Um processo de ensino-aprendizagem em dança que desenvolva a criticidade do aluno, abrem-se para ele novas possibilidades, novos horizontes, tornando-o consciente de si e do mundo. Além disso, tanto a prática pedagógica quanto a dança ficam mais próximas do contexto do aluno e tornam-se mais prazerosas a ele. É destacada a importância de se conhecer e apreciar a arte, especialmente a dança, bem como o fazer artístico que vai além da cópia e que estimula a criatividade a partir de experiências dos alunos.
7. Gesto Musical e Coco de Roda: Perspectivas para a Desconstrução dos Preconceitos Étnico-Raciais
Cleber de Sousa Carvalho
clebersme@gmail.com Divisão de Estudos e Projetos Departamento Pedagógico-SME
O objetivo do minicurso é refletir acerca da constituição dos preconceitos, bem como compreender de que maneira os gestos musicais dos ritmos afro-brasileiros podem contribuir para o debate sobre os preconceitos étnico-raciais na escola. Apresentamos como eixo teórico a análise dos desdobramentos das relações de poder estabelecidas entre grupos diferentes na formação da identidade, segundo Heller Agnes, sobre o pensamento cotidiano e a estrutura dos preconceitos. A partir de vivências de danças, os ritmos, os cantos e suas possibilidades de desconstrução de preconceitos, ressaltaremos por meio do Coco de Roda, as manifestações populares afro-brasileiras e indígenas entre os conteúdos escolares, tendo em vista sua potencialidade artística e lúdica, além dos aspectos que promovem o senso estético, a afetividade e a consciência étnica e de classe.
8. Teatro do Oprimido como Processo de Educação para a Cidadania
Ivone Maria da Cruz
cruzteatro@gmail.com Professora de Arte da Rede Municipal de Educação de Goiânia
A partir da teoria do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, serão abordados processos de teatralidade de cada indivíduo dentro da relação ensino/aprendizagem. Abordaremos sobre as ansiedades e conflitos na adolescência. Esse processo de reflexão do indivíduo, como autor de sua história, possibilita ao adolescente a se identificar como parte de uma sociedade e nela inserir-se como cidadão crítico e modificador, impulsionando, deste modo, a transformação social. O teatro como proposta pedagógica favorece a descoberta do potencial individual, possibilitando naturalmente um processo consciente de expressão e ampliação do conhecimento da realidade. A partir dos pressupostos de Augusto Boal, que defende um teatro para todos, é possível discutir questões pertinentes ao cotidiano dos alunos/professores tais como: cidadania, adolescência, grupo, arte, teatro e educação serão abordados. A metodologia será pautada na reflexão e na construção, buscando uma contrapartida de resultados teóricos e práticos. Acreditamos que a transformação de espectador em protagonista contribui para liberar o individuo, preparando-o para ações reais.
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3. Eixo: Educação em Direitos Humanos
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9. Direitos Humanos, Migração para Goiânia e a Sala de Aula
Janete Romano
janeteromano@ibest.com.br E. M. Amâncio Seixo de Brito
Eleuzenira Maria de Menezes
Eleuzenira@yahoo.com.br E. M. Ver. Carlos Eurico de Camargo Alves
O minicurso tem o objetivo de analisar concepções relacionadas ao Plano Nacional de Direitos Humanos e de Educação e da migração para Goiânia que geram conflitos na sala de aula. As migrações assumem características próprias de acordo com a época e o lugar onde ocorrem. Sabe-se que os migrantes, vindos de diversas regiões do Brasil, contribuíram para a construção da capital de Goiás, sofreram e sofrem violação dos seus direitos. A população de Goiânia é formada por um número considerável de migrantes, isso reflete no cotidiano da sala de aula. Portanto, apresentamos esta proposta para atender os educadores e/ou pessoas interessadas que buscam amenizar os conflitos vivenciados nas escolas e construir um processo de ensino/aprendizagem em um ambiente saudável. Além de abordar os conceitos relevantes ao tema, tanto acadêmicos quanto do movimento social, utilizaremos vídeos e dinâmicas variadas para sensibilizar os cursistas.
10. Eu, Você, Nós Melhorando as Relações Interpessoais na Instituição
Evany Maria Assunção
cmeiparqueatheneu@hotmail.com CMEI Parque Atheneu
Wilma Luiza Pinto
wilmaluiza@uol.com.br CMEI Parque Atheneu
Kamila Lopes Prado CMEI Parque Atheneu
O minicurso “Eu, Você, Nós melhorando as relações interpessoais na instituição” tem por finalidade contribuir com os profissionais da Rede Municipal de Educação, no sentido de proporcionar reflexões sobre o seu papel na cultura da paz da instituição, bem como a valorizar o trabalho em equipe. Pautado nas contribuições de Wadson Arantes Gama e de Genivalda Santos, abordaremos o tema por meio de vivências que possam contribuir para a melhoria da qualidade das relações de trabalho, construção de uma cultura de paz e, consequentemente, melhoria da qualidade de vida dos sujeitos envolvidos. A proposta deste trabalho é importante tendo em vista que passamos grande parte da vida no trabalho e, portanto, investir na cultura da paz e nas boas relações influenciam na qualidade de vida.
11. Rede de Atenção às Crianças, Adolescentes e Mulheres em Situação de Violência e o Tráfico de Pessoas
Abadia Helenice Gonçalves Mota
Lucinete Jardilini de Oliveira
Rosenilda Trindade da Costa
rededeatenção@gmail.com
O minicurso “Rede de Atenção a Crianças, Adolescentes e Mulheres em situação de Violência e o Tráfico de Pessoas” tem como objetivo apresentar aos profissionais que atuam na Rede Municipal de Educação de Goiânia, alguns aspectos da violência que vitimizam e revitimizam o universo e a vida de crianças, adolescentes e mulheres, bem como discutir o papel da escola e as estratégias no enfrentamento dos diversos tipos de violência, entre eles, o tráfico de pessoas. Compreende-se que a violência contra crianças, adolescentes e mulheres adentra o cotidiano da escola, justificando a compreensão e intervenção, por parte das instituições de ensino e das várias políticas na perspectiva do enfrentamento e do atendimento. O Tráfico de Pessoas, principalmente o tráfico interno de crianças, é uma realidade, muitas vezes vivenciado por educandos dentro da escola. Um dos desafios para os profissionais da educação da Secretaria Municipal de Educação, para além de discutir, é o de efetivação das denúncias. Nesse sentido, a Lei Federal 8069/90 e o Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico constituirão referenciais teóricos na discussão da temática proposta.
Obs.: Cursista deve levar uma revista (não precisa ser nova).
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4. Eixo: Educação Ambiental
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12. Brinquedos Autômatos: Criação de Brinquedos a partir de Material Reutilizável
Hugo Leandro Macedo dos Santos
hugoleandro11@gmail.com Conselho Municipal de Educação de Goiânia Instituto Maria Auxiliadora - EAJA
Um autômato é uma combinação de arte, escultura, brinquedo e mecanismos. Os autômatos são divertidos, algo que todos percebem e entendem desde o primeiro momento em que o veem. Possuem um apelo semelhante ao desenho animado, pois prendem a atenção do expectador. Os brinquedos autômatos além de favorecer ressignificação e reaproveitamento de materiais está acessível a todos por utilizar materiais que se encontram a nossa volta. Representam a arte da construção de brinquedos.O objetivo do minicurso é apresentar possibilidades de construção de brinquedos com movimentos a partir de material reutilizável e incentivar aos participantes a pesquisarem e desenvolverem hábitos sustentáveis. Além de apresentar novas opções de ensino e o tornar mais prazeroso aos participantes, criar e montar brinquedos autômatos também trabalha a motricidade, criatividade, atenção e percepção. Durante o minicurso, os participantes são convidados a criarem pequenas “obras de arte” com mecanismos e movimentos, utilizando materiais reutilizáveis.
Obs.: Cursista deve levar um caderno de capa dura (não precisa ser novo).
13. Educação Ambiental, Alimentar e Nutricional no Âmbito do Programa de Alimentação Escolar
Nair Augusta de Araújo Almeida Gomes*
nairaugustaalmeida@yahoo.com.br
Nágila Araújo de Carvalho*
nagila_ac@yahoo.com.br
Antônio Nestor Gomes Valverde**
nestor.valverde@hotmail.com
João Alberto Marques Rosa**
jamarquesrosa@hotmail.com
Wilmar Guimarães Machado**
wilmarguimaraesmachado@hotmail.com
*Centro de Formação dos Profissionais da Educação-CEFPE ** Departamento de Alimentação Educacional-DALE
O minicurso intitulado “Educação ambiental, alimentar e nutricional no âmbito do Programa de Alimentação Escolar” tem como objetivo estabelecer um parâmetro entre educação ambiental, alimentar e nutricional no contexto do Programa de Alimentação Escolar com vistas ao combate ao desperdício de alimentos, propondo mudança de valores de consumo e buscando promover a alimentação saudável e sustentável nas Instituições Educacionais da Secretaria Municipal de Educação. Para tanto, por meio dos referenciais teóricos que fundamentam o minicurso e perpassam por normativas que dispõe sobre a educação ambiental, educação alimentar e nutricional, o direito humano à alimentação adequada; e por Brum, Cunha, Goulart, Rodrigues e Sachs, serão apresentados os conceitos e a importância da educação ambiental, alimentar e nutricional. Haverá produção de materiais educativos, apresentação de experiências exitosas e realização de atividades práticas: horta alternativa (pneus, garrafa pet), semeio em bandejas e compostagem. O âmbito escolar se configura em espaço propício para promover a educação para a sustentabilidade. Por meio da horta escolar é possível propiciar conhecimentos e habilidades que permitem às pessoas produzir os alimentos de forma ecologicamente correta. O Programa de Alimentação Escolar por sua vez, proporciona uma realidade concreta para realizar uma proposta pedagógica em educação alimentar e nutricional, como mecanismo capaz de gerar mudanças na cultura alimentar, ambiental e educacional da comunidade escolar.
14. Qualidade Ambiental: Um Desafio para as Escolas
Edna Maria de Jesus Cardoso
ednamariajesus20@gmail.com UFG/SME
Genilza Alves de Souza
nillalves7@gmail.com UFG/SME
Karine de Sena Ferreira Mendonça
ksfm73@hotmail.com.br UFG/SME
Este trabalho objetiva sensibilizar os indivíduos quanto às questões do meio ambiente e diversidade no fortalecimento de ações cotidianas para a urgência e necessidade de novos hábitos e habilidades humanas nas mudanças de atitudes das atuais e futuras gerações levando em conta as diferenças ambientais, culturais e pessoais e as profundas mudanças físicas, biológicas e comportamentais que passam a exigir da humanidade um esforço hercúlio para dar conta de tantas respostas à vida em sociedade. A escola é o foco de grande reflexo do que ocorre com o ser humano em suas relações e cuidado com o outro e com os recursos necessários a qualidade de vida na nossa casa maior: O planeta Terra. Assim, ao conceber a escola como um local de grandes possibilidades, a proposição desse trabalho, é o de desenvolver atividades interativas e lúdicas acerca do meio ambiente e diversidade, utilizando-se de materiais intitulados “A Turma do Brasileirinho”, com personagens que apresentam ações, reflexões e sugestões condizentes com uma compreensão da Educação Ambiental e diversidade em seus aspectos amplos, considerando os caminhos possíveis para que o ser humano compreenda o seu papel na construção de um mundo real e melhor no fortalecimento de atitudes, por meios de ações pontuais, com relação ao ambiente social e físico, comprometidas com a Educação Ambiental. Cabe destacar que autores como Morin (2001), Leff (2001) e Gutierrez (2002), abordam sobre a temática em pauta e contribuem para a dinâmica desse trabalho.
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5. Eixo: Educação, Currículo e Avaliação
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15. Avaliação e Processo Ensino-Aprendizagem
Graziella Pereira Vieira
grasipereira12@hotmail.com
Tiago Simonini
comunica.azione@gmail.com Escola Municipal São José
O minicurso “Avaliação e Processo Ensino-aprendizagem” tem a finalidade de propor aos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia uma reflexão sobre como vem acontecendo o processo de avaliação na escola e o significado que ele acarreta no processo de ensino-aprendizagem. Os referenciais teóricos perpassam por Esteban, Libâneo, Luckesi e Vasconcellos, que apresentam alternativas para tornar o processo avaliativo um momento de valorização da aprendizagem, dialogando com o saber e com a reflexão. Entende-se que a avaliação é um processo que serve não apenas para avaliar a aprendizagem dos educandos, mas também para direcionar o trabalho do professor. Assim, por meio da troca de experiências e do diálogo com esses autores convida-se os professores a repensar sua prática avaliativa, evitando os métodos de classificação e exclusão, ainda existentes no cotidiano escolar e buscando alternativas para tornar a avaliação um mecanismo de aprendizagem para seus educandos. A ideia é oferecer recursos metodológicos para que a avaliação escolar se aproxime mais da proposta dos Ciclos de Formação e Desenvolvimento Humano, em que ela é entendida como um processo de formação que norteia a organização do trabalho pedagógico.
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6. Eixo: Educação sexual e de gênero
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16. Dinamizando Gênero
Maria José do Nascimento
nmariaj@gmail.com E. M. Itamar Martins/E. M. Getulino Artiaga
Terezinha de Jesus Mesquita Godoy
temesgo@gmail.com E. M. Itamar Martins/E. M. Abrão Rassi
Este minicurso pretende explorar a importância e necessidade da formação de profissionais da educação quanto às temáticas sobre sexualidade, relações de gênero e sua compreensão no contexto escolar independente da etapa em que os alunos/as estão inseridos. Objetiva sensibilizar e gerar questionamentos nos educadores da Rede Municipal de Educação (regentes, apoios ou administrativos) levando-os a refletir sobre esses conceitos partindo da compreensão de que são histórico-sociais e se fazem presentes na instituição educacional, uma vez que as relações sociais existentes na escola produzem representações de sexualidade e de relações de gênero. Portanto, é importante que sejam discutidas e analisadas com o objetivo de ressignificá-las para que não ocorra a perpetuação de preconceitos e estereótipos que geram situações negativas entre meninos e meninas, homens e mulheres. Refletir sobre essas questões é importante uma vez que é perceptível a necessidade da formação nas temáticas de sexualidade e relações de gênero para pessoas que atuam diretamente ou indiretamente com o ensino e lidam no cotidiano escolar com entraves relacionados a essas temáticas. A partir dessas intervenções espera-se que os participantes consigam refletir sobre as questões levantadas ultrapassando não apenas a visão biológica, mas percebendo no enfoque das temáticas, possibilidades de prática diária no âmbito escolar.
17. Educar para Romper com o Preconceito de Gênero e com Todas as Formas de Violência Contra a Mulher
Secretaria Municipal de Políticas para as mulheres
secmulher@smpm.goiania.go.gov.br
Teresa Cristina Nascimento Sousa
teresasousa@globo.com Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres
Aurineide Borges Marinho
aurineidemarinho@gmail.com
O minicurso “Educar para Romper com o Preconceito de Gênero e com Todas as Formas de Violência contra a Mulher” pretende dialogar com as/os profissionais de educação sobre o comportamento cultural sexista ainda existente e orientá-los para uma didática que promova a igualdade e equidade de gênero na escola, capacitando-as/os a desenvolver uma prática pedagógica que possibilite as/os estudantes a identificarem a discriminação e as várias formas de violência contra a mulher, preparando as/os educandas/os para serem agentes multiplicadores da política de paz. O minicurso será ministrado por meio de palestras, leitura de textos, exposições de vídeos, apresentação de gráficos, rodas de conversa acerca da situação da mulher na sociedade e de uma autoavaliação para as/os participantes. Haverá, também, distribuição de cartilhas sobre o comportamento sexista, as formas de violência contra as mulheres e as ações afirmativas existentes que minimizam esses problemas. Esse material de apoio visa oferecer um recurso pedagógico às/aos educadoras/es.
18. Escola: Um Espaço de Aprendizagem das Relações Sociais de Gênero
Flávia Rodrigues Alves Garcia de Freitas Souza
flaviarodal@hotmail.com Secretaria Municipal de Educação – SME
O minicurso “Escola: um espaço de aprendizagem das relações sociais de gênero” tem o objetivo de discutir com professores/as relações de gênero no âmbito escolar. A categoria gênero tem sido discutida e pesquisada no meio acadêmico há algumas décadas como consequência da luta pelos direitos das mulheres. A construção do que é comportamento feminino e masculino, em uma sociedade predominantemente patriarcal é reforçada culturalmente por meio das relações e práticas sociais. A escola, por ser um espaço de construção social, deve intervir na formação de comportamentos, construindo e desconstruindo valores, nos quais se alicerçam as relações de poder. Os referenciais teóricos disponibilizados aos cursistas serão Louro, Rincón e Scott, que contribuirão para um (re)pensar acerca da relação gênero e o trabalho docente. A presente proposta se propõe a discutir essas relações com os professores, por meio de exposição teórica dialogada e dinâmicas de grupo, uma vez que o tema é relevante para a formação dos/das profissionais da educação, bem como para as Instituições Educacionais da RME, pois corrobora para uma formação emancipatória e mais igualitária.
19. Madalenas: Introdução ao Teatro das Oprimidas
Carolina Santos
Lorena Oliveira
Maria Rita David
Renata Pessoa
Integrantes do Núcleo Ocupa Madalena
ocupamadalena@gmail.com
O minicurso “Madalenas: introdução ao Teatro das Oprimidas” tem a finalidade de apresentar às mulheres participantes um pouco da técnica do Laboratório Madalena, desenvolvida a partir do teatro do oprimido de Augusto Boal. A partir do estabelecimento de um “território-fêmea” - exclusivo para mulheres - desenvolveremos um conjunto de jogos e dinâmicas que apoiará as profissionais da educação a perceberem, de forma coletiva, como operam sua significação de práticas e pensamentos, apoiando-as em um processo autêntico de criação a partir da expressão do teatro, obtendo um espelho em que poderão identificar modos de pensar, agir e significar as relações de gênero, o feminino, o corpo e a sexualidade, o que desperta para uma relação mais solidária com colegas de trabalho, por exemplo, além de uma expansão de sua auto percepção e auto estima enquanto mulher.
Laboratório Madalena – Teatro das Oprimidas é uma metodologia difundida na América Latina, Europa, Ásia e África. Trata-se de um teatro pedagógico que incita a reflexão e a ludicidade para tratar de temas complexos como opressão, violência física ou simbólica, assédio/abuso sexual. São técnicas simples que podem ser utilizadas em sala de aula ou outros espaços de educação informal como forma de estabelecer diálogos e trazer à tona dificuldades do grupo.
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7. Eixo: Políticas, organização e gestão
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20. Construção Democrática do Trabalho e do Saber nas Instituições Educacionais por meio da PPP
Elida Tavares da Silva Escórcio
tavareselida@hotmail.com
A proposta do mini-curso “Construção democrática do trabalho e do saber nas instituições educacionais por meio da proposta político-pedagógica”, busca o diálogo sobre a construção da Proposta Político-Pedagógica com a perspectiva do rompimento do status de documento burocrático, tendo como recurso para reflexões as práticas educacionais que permeiam o fazer e a constituição do saber, por meio do confronto de ideias e pensamentos dentro da perspectiva sócio-histórico-dialética, buscando compreensão coletiva mais ampla sobre esta e suas funções que vão sendo assumidas no cotidiano das instituições escolares.
21. Gestão Participativa na Educação Infantil: Elaboração e Implementação da Proposta Politico-Pedagógica
Ivânia Andrade Borges
ivaniaprof@hotmail.com
Pollyanna Rosa Ribeiro
pollyannarr@hotmail.com
Sônia Leite Carvalho CMEI Cecília Meireles
Construir uma Proposta Político-Pedagógica (PPP) pautada na coletividade, tem sido um grande desafio para os Centros Municipais de Educação Infantil, especialmente no que diz respeito à gestão de equipe. Envolver o grupo, avaliar a instituição, tornar a PPP uma fonte de consulta e de estudo permanente são iniciativas de responsabilidade da equipe gestora, o que exigem compromisso e organização para a real efetivação dessas ações. Propomos neste minicurso a discussão desse tema, por acreditarmos em uma concepção de gestão democrática que acredita que a PPP “possibilita ressignificar a ação de todos os agentes” ( Vasconcellos, 1995, p.145). Não pretendemos responder questões, ou oferecer receitas prontas, mas sim compartilhar uma experiência que tem dado certo em nossa instituição. Com o objetivo maior de discutir sobre como é possível construir uma PPP de forma coletiva e democrática, pretendemos utilizar a discussão dirigida a partir de diversos recursos. Nossa fundamentação será sustentada nas orientações legais e em autores como Vasconcellos (1995), Veiga (2013), Kramer (2010).
22. Prestação de Contas: Correta Aplicação de Recursos Municipais e Federais
Equipe do Fundo Municipal de Manutenção e Desenvolvimento
dacpc.fmmde@gmail.com dacpc.fmmde@gmail.com
O presente minicurso tem como proposta orientar os profissionais da educação, membros de conselhos, a elaborar e apresentar a prestação de contas de maneira clara e correta, obedecendo às normas vigentes. Serão abordados os programas PAFIE (Programa de Autonomia Financeira das Instituições Educacionais) proveniente do Tesouro Municipal e PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), recurso federal, proveniente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), os quais são recursos repassados diretamente às contas de cada Conselho Gestor Escolar. Os repasses procuram contribuir para o provimento das necessidades consideradas prioritárias pelas instituições, garantindo seu funcionamento e promovendo melhorias em sua infraestrutura física e pedagógica, além de incentivar a gestão democrática com a participação da comunidade escolar. O minicurso tem como objetivos principais melhorar a qualidade das aplicações financeiras, esclarecendo, na prática, quais são os procedimentos de uma prestação de contas e evitar as devoluções de recursos, padronizar as informações e dar mais clareza na utilização dos repasses, seguindo às exigências legais. Serão apresentadas a Resolução do FNDE nº 17, de 19 de abril de 2011 e a Lei Municipal nº 8.183, de 17 de setembro de 2003, que estabelecem as normas para repasses, aplicações e prestação de contas de recursos transferidos.
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8. Eixo: Trabalho e Educação
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23. A EAJA e o Sentido para o Educando: Uma Confluência entre Trabalho e Educação
Átila Silva Arruda Teixeira
atilanego@hotmail.com Escola Municipal Coronel Getulino Artiaga
O minicurso “A experiência com os cadernos da EJA: uma confluência entre trabalho e educação na EAJA”, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996) e à luz das teorias de Antunes, Demo, Freire, Mendes, Saviani e Ferreti, tem como proposta discutir a relação entre trabalho e educação. Essa discussão inicial é o alicerce para a apresentação de uma experiência realizada na Escola Municipal Coronel Getulino Artiaga, na qual a Coleção Cadernos de EJA – caracterizada pelo entrelaçamento das concepções bakthinianas a respeito dos gêneros discursivos com o mundo do trabalho, realidade primeira dos educandos da educação de Adolescentes, Jovens e Adultos, foi sistematicamente utilizada como material de suporte das aulas de Língua Portuguesa. Os objetivos são, portanto, promover as reflexões teóricas sobre o tema “Trabalho e Educação”, e, principalmente, apresentar a viabilidade do uso dos cadernos de EJA em sala de aula.
24. Reflexões sobre a Categoria Trabalho na EAJA
Sirlene Maria de Oliveira
smolivier1969@yahoo.com.br E. M. Laurindo Sobreira do Amaral
O minicurso “Reflexões sobre a categoria trabalho na EAJA” se propõe a contribuir com os estudos que estão sendo realizados e tem como objetivo apresentar e refletir com os professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia e demais profissionais interessados uma discussão sobre a categoria trabalho e alguns dos conceitos que estão relacionados com temas como: alienação, fetiche, divisão do trabalho, mercadoria e outros; discutir a relação trabalho e sociedade, enfatizando o processo de constituição do ser social; apresentar as principais mudanças no mundo do trabalho depois dos anos 1970; debater as novas formas de trabalho advindas das novas tecnologias em especial do processo de informatização dos espaços de trabalho apresentar os principais sistemas de organização do trabalho (Taylorismo, Fordismo e Toyotismo) e doenças resultantes do trabalho na modernidade; bem como, também, apresentar atividades desenvolvidas com os alunos da Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos. O minicurso tem como referencial teórico Karl Marx, Christopher Dejours, Manuel Castells, José de Souza Martins, autores que apresentam a base fundamental para as diferentes abordagens sobre o tema em questão. Serão utilizados textos teóricos, um filme e um vídeo, músicas e poesias que abordam o tema trabalho.
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9. Eixo: Educação Inclusiva e Educação Especial
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25. A Alfabetização e o Letramento de Crianças Surdas na Abordagem Bilíngüe
Jussimária Almeida dos Santos
jussi.ped@hotmail.com Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação/UFG
Atualmente a “inclusão” tem sido um tema amplamente discutido devido aos movimentos e as exigências legais em prol da escolarização das pessoas com necessidades especiais. A diversidade humana tornou-se objeto de estudo de vários educadores na busca de estratégias de ensino que sejam adequadas às necessidades de cada aluno. Atualmente a proposta de educação para as pessoas surdas está pautada no bilinguismo, ou seja, tornar acessível duas línguas sendo a primeira a língua de sinais e a segunda a língua oral na modalidade escrita. A alfabetização da criança surda na abordagem bilíngue exige adaptação bem como o conhecimento dos métodos de alfabetização, oferecendo ao aluno condições de acesso ao currículo escolar. A oficina visa compreender o processo de letramento da criança surda na abordagem bilíngue, bem como analisar o processo de aquisição da linguagem da criança surda e discutir as adaptações dos métodos de alfabetização. A metodologia aplicada será por exposição dialogada sobre as concepções de língua e linguagem e a aquisição da linguagem da criança surda bem como o processo de ensino e aprendizagem da língua de sinais e atividade prática de confecção de materiais didático - pedagógicos adaptado para a alfabetização e letramento de crianças surdas e o uso da música e da poesia para o processo de letramento.
26. Altas Habilidades / Superdotação: Direito a Ser Reconhecido e Potencializado
Elisângela Borges
elisângelamoreiraborges@hotmail.com CMAI Maria Thomé Neto
Edivânia Dantas
edivania.dantas@gmail.com CMAI Maria Thomé Neto
O minicurso tem a finalidade de oportunizar proposições sobre o tema "Altas Habilidades/Superdotação: Direito a ser Reconhecido e Potencializado", tema esse que vem de encontro com a proposta de Atendimento Educacional Especializado aos educandos com características de superdotação no município de Goiânia em 2014. A temática em questão apresenta uma carência em relação à produção cientifica que ainda é incipiente se comparada às demais áreas afins. Além disso, existe pouca formação para os profissionais atuarem com os educandos superdotados. O minicurso respaldará o trabalho na concepção de superdotação de Renzulli que apresenta a teoria dos três anéis e o modelo Triádico de enriquecimento curricular.
27. Educação Inclusiva – Fundamentos e Possibilidades para o Trabalho Docente
Divaildes Ataíde
divaildesataide@hotmail.com Escola Municipal Residencial Monte Carlo
Raclene Ataíde
raclene2@hotmail.com Escola Municipal Residencial Itaipu
O processo de inclusão escolar tem acarretado mudanças na concepção tradicional de educação e, consequentemente, do papel da escola. Esse novo paradigma educacional assenta-se na concepção de que a educação escolar, é um direito subjetivo de todo ser humano e, por isso, deve ser oferecida a todas as pessoas a despeito de suas características físicas e cognitivas. Nesse sentido, o minicurso “Educação Inclusiva – fundamentos e possibilidades para o trabalho docente” objetiva apresentar o panorama histórico, educacional, político e social de construção da chamada educação inclusiva, bem como conhecer algumas bases teóricas sobre o que é a inclusão escolar e a importância pedagógica, humana e social de sua implementação, com vistas a perceber e a criar alternativas pedagógicas para um trabalho docente acolhedor e significativo no ambiente plural da sala de aula. O referencial teórico inclui a legislação educacional brasileira, as Declarações de Salamanca e da Guatemala, Glat, Mantoan e Mazzola. Trata-se de uma discussão inicial e introdutória ao assunto, através de debates, leituras dirigidas e apresentações orais.
28. Materiais Didáticos para Trabalhar com Educandos Surdos
Kelly Francisca
kellyletraslibras@gmail.com CMAI Brasil de Ramos Caiado
Andréia Lino do Carmo Bessa
alc.bessa@hotmail.com E.M. Recanto do Bosque
O minicurso “Materiais didáticos para trabalhar com educandos surdos” pretende propiciar a todos os professores e intérpretes o conhecimento, a construção, a adaptação e a vivência de recursos didáticos para o ensino da Língua Brasileira de Sinais em sala de aula. Santos (2010) explica que ao levar o lúdico para as escolas promove-se algo diferenciado que ajuda os alunos a resgatar o prazer de aprender. A proposta tem por objetivo contribuir com o trabalho pedagógico desenvolvido com o educando surdo, para que este construa seus saberes por meio de sua primeira e segunda língua, de uma maneira prazerosa, lúdica e com recursos metodológicos adaptados e criados em Língua de Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Gesseir (2010) afirma que o professor deverá utilizar diferentes materiais, como por exemplo, livros didáticos, gravuras, fotos, mapas, textos, filmes, objetos entre outros. Assim, os cursistas vivenciarão momentos de práxis pedagógica, vivenciando e trocando experiências dos momentos de aprendizagem coletiva e individual.
29. Oficina de Libras
Mariana Cirqueira Ricardo da Silva
mariana.crs@hotmail.com E.M. Brice Francisco Cordeiro
Dilcléia Rodrigues Barbosa
dilcleia_rodrigues@hotmail.com CMAI – Maria Thomé Neto
O minicurso “Oficina de Libras” tem por finalidade proporcionar aos professores da Rede Municipal de Educação o contato com a Língua brasileira de Sinais - Libras, de modo a contribuir na comunicação e interação entre surdos/ouvintes/ surdos em potencial, de modo a esclarecer os profissionais da educação acerca da Libras e suas características línguísticas. Para tanto, trabalha-se na perspectiva de desconstruir mitos socialmente construídos acerca das línguas de sinais. Promove-se um momento teórico-prático de formação, de modo que oportunize discussões acerca do trabalho e as possibilidades de intervenções do professor, diante da importância do uso de novas metodologias de ensino, que valorizem as experiências visuais no processo ensino-aprendizagem do educando surdo. Esse minicurso objetiva proporcionar aos cursistas, momentos de interação e de uso da língua alvo com dinâmicas em grupos e individuais, apresentação e discussões de diferentes vídeos. O referenciais teóricos seguirá o pensamento Gesser (2009), Skliar (1997) e Arantes (2007) que discutem crenças e preconceitos em torno das línguas de sinais, da educação de surdos e dos sujeitos surdos.
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10. Eixo: Cultura da Paz
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30. Gerenciamento do Stress e da Síndrome de Bournaut por meio da Educação da Paz
Genivalda Araujo Cravo dos Santos
epazsmegyn@gmail.com Secretaria Municipal de Educação
O profissional em educação sente-se muitas vezes cansado, desestimulado e sobrecarregado diante de tantas responsabilidades e em lidar no seu cotidiano profissional com diferentes tipos de conflitos e/ou violência. Ao mesmo tempo esse profissional vive um dilema interno e externo em conciliar família, lazer, profissão, formação continuada, dimensão espiritual e as suas necessidades pessoais. Este minicurso pretende refletir sobre o que é o stress e a síndrome de burnout, as suas consequências e como gerenciar as sintomatologias desses adoecimentos por meio da educação da paz. A metodologia aplicada será com dinâmicas interativas com o público, escuta profunda e dicas de como prevenir e/ou mediar os conflitos vivenciados. Será ministrado ao final, pela autora do minicurso, algumas práticas integrativas complementares que auxiliam no gerenciamento do stress e da síndrome de burnout e que promovem qualidade de vida.
31. Lidando com a Agressividade na Educação Infantil: O Papel da Instituição e das Famílias
Aidée dos Santos Martins
praaiadee@hotmail.com CMEI João Vaz
Vanessa Pereira de Oliveira
Vanessaperoliveira@hotmail.com CMEI João Vaz
Uma das situações enfrentadas nas Instituições de Educação Infantil é a dificuldade dos educadores em lidar com a agressividade das crianças nas relações criança-criança e criança-adulto. Mediante esse problema o minicurso tem como objetivo socializar experiências positivas, vivenciadas na Educação Infantil, que visem superar o comportamento agressivo das crianças. Propomos aos educadores essa discussão, abordando especificamente, como a agressividade se manifesta e quais os meios a serem utilizados para superá-la. Assim, este minicurso proporcionará a todos participantes momentos de reflexão, em que discutiremos a importância de conhecerem a história das crianças, escutar sua fala, sobretudo ouvir o não dito, buscando entender as suas experiências de mundo. Faremos estudos de textos relacionados a este tema e à vivência por meio de jogos e literaturas infantis que levam as crianças a experienciar atitudes de cooperação, respeito, solidariedade e tolerância, além de assimilar valores importantes para a vida. Utilizaremos, ainda, troca de experiências que deverão contribuir para a reflexão do educador. Como referencial teórico, utilizaremos alguns teóricos que discutem essa temática, bem como, as que tratam a agressividade como um comportamento inerente ao ser humana e necessária à aprendizagem, reconhecendo a criança como sujeito de direitos que se desenvolve nas múltiplas relações que vivenciam mediadas pelos adultos.
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11. Eixo: Tecnologias de Informação e Comunicação
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32. Desenvolvimento de Jogos Educativos Digitais: Introdução ao Uso de Ferramentas de Autoria
Mateus Giacomet
ntegynsudo.mateus@gmail.com
José Neusélio Gonçalves Andrade Junior
ntegynsudo.junior@gmail.com
Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal de Goiânia - NTE
O minicurso “Desenvolvimento de Jogos Educativos Digitais: Introdução ao Uso de Ferramentas de Autoria” tem a finalidade de apresentar aos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia as ferramentas de autoria disponíveis, de distribuição livre e gratuita, para construção de jogos educativos temáticos. A massiva e frequente utilização de aparelhos eletrônicos, (computadores, vídeo games, celulares, tablets, smartphones dentre outros), jogos e aplicativos pelos educandos são facilmente observados nas escolas. De forma lúdica, os jogos facilitam e estimulam a aprendizagem por meio da interação, incitam à resolução de problemas propostos, permitindo ao utilizador raciocinar e desenvolver suas capacidades cognitivas. Os softwares de autoria representam a possibilidade dos usuários se tornarem autores, possibilitando ao professor e aluno o desenvolvimento de jogos temáticos. Um programa equipado com diversas ferramentas de multimídia permite o desenvolvimento de uma variedade de atividades alternativas que podem estimular o desenvolvimento cognitivo, a linguagem e a autonomia dos usuários. O conteúdo do minicurso será voltado para as possibilidades de uso das ferramentas digitais livres e gratuitas disponíveis, trabalhados de forma contextualizada com a prática profissional dos professores.
33. Introdução à Robótica Educacional no Ensino de Ciências
Mara Cristina de Morais
mcmgcelestino@hotmail.com
Carlos Antônio Pereira Júnior
carlos.quimica.ufg@gmail.com
E. M. Prof. Percival Xavier Rebelo
O avanço das tecnologias trouxe para a educação novas formas de compreender o processo ensino-aprendizagem. Inserida nesse movimento, encontramos a robótica educacional, um campo de estudos em crescimento no Brasil, tanto em termos de conceituação quanto em número de protótipos construídos. A robótica educacional consiste na construção de robôs com a finalidade de proporcionar uma aprendizagem cooperativa e colaborativa, além de ser passível de utilização durante as aulas em diferentes níveis de ensino. Dessa forma, o minicurso em questão tem como finalidade apresentar e demonstrar aos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia, a robótica educacional como um novo instrumento metodológico para o ensino de ciências. O objetivo deste minicurso é oferecer sugestões aos professores para que as aulas se tornem mais atraentes e possibilitem a construção do conhecimento científico por parte do aluno com a mediação do professor. Ao utilizar e se apropriar da linguagem da robótica educacional, o professor melhora sua prática pedagógica, além de poder utilizar esse recurso como fonte de produção de material didático. Os referenciais utilizados para o embasamento teórico foram: Maisonnette, 2002; Martins, 2006; Santos, 2011; Silva, 2009 e Torres, 2004. Serão apresentados os kits de robótica disponíveis no mercado, com ênfase naqueles mais acessíveis financeiramente para uso nas instituições públicas educacionais. Serão dadas orientações sobre o manuseio de hardwares e softwares necessários à construção de robôs de forma cooperativa e colaborativa. A culminância será a construção de um protótipo simples.
34. O Uso das Tecnologias como Recurso para Documentação Pedagógica na Educação Infantil
Elias Antônio Democh
eliasdemoch@yahoo.com.br Unidade Regional Maria Thomé Neto
Tendo em vista a evolução da tecnologia, assim como todas as possibilidades de formação humana, a informática tem sido eixo norteador de pesquisas e debates que envolvem professores, sociólogos, antropólogos ou demais cientistas desta área de conhecimento. Verifica-se uma modernização da vida prática para estabelecer uma relação com níveis apropriados ao sistema e por acreditar que as facilidades e acessibilidades aos conhecimentos podem e devem superar os riscos que as novas tecnologias causam ao sujeito. Na educação, não diferente dos demais contextos, a tecnologia apresenta-se como forma de modernizar metodologias, registros e ações educativas com interesses diversos; sejam para facilitar o dia a dia, sejam para estimular a criança e para acompanhá-la em sua evolução. O minicurso em questão propõe, a partir dessa concepção, apresentar alternativas para o trabalho com as diferentes formas de mídias a partir da elaboração de projetos de trabalho, até a construção de um portfólio digital que contenha, inclusive, a escuta e a análise da criança envolvida.
Obs.: Cursista deve levar um pen drive com capacidade de 4gB.
35. O uso de Ferramentas Digitais para Funcionários Administrativos
Kenni Ferreira Pontes
ntegynsudo.kenni@gmail.com
Wolff Rodrigues Mendes de Souza
ntegynsudo.wolff@gmail.com
Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal de Goiânia - NTE
O minicurso “O Uso de Ferramentas Digitais para Funcionários Administrativos” tem a finalidade de apresentar aos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia as ferramentas digitais e seus aplicativos de modo a contribuir com a inclusão digital da RME. As Tecnologias da Informação e Comunicação estão cada vez mais inseridas no cotidiano das pessoas, seja no Caixa Eletrônico de um Banco ou no uso de eletroeletrônicos portáteis, como telefones e smartphones, por exemplo. No contexto educacional não é diferente. As tecnologias estão lá, muitas vezes nas mãos de alunos e professores e geralmente os demais funcionários (que não estão ligados diretamente à secretaria de instituição) ficam fora deste processo. O conteúdo deste minicurso será voltado para as possibilidades de uso das ferramentas digitais disponíveis na Web, trabalhados de forma contextualizada com a prática profissional dos funcionários administrativos. São objetivos específicos: conceituar Software Livre e Software Proprietário; conhecer as diferenças e similaridades entre os Sistemas Operacionais Windows e Linux Educacional; conhecer os principais Navegadores Web e acesso à Internet; apresentar recursos básicos de formatação das principais ferramentas de produtividade; apresentar o gerenciador de arquivos (criar pastas/subpatas, uso do pendrive, dentre outros); explorar os recursos e as possibilidades de técnicas básicas do Correio Eletrônico e da Computação em Nuvem, enfatizando a teoria e a prática; conhecer os aplicativos do Google e explorar as ferramentas de edição online do Google/Drive.
36. Utilização do Blog como Recurso Pedagógico para o Ensino Aprendizagem
Neivaldo Lúcio R. de Oliveira
neivaldo.oliveira@gmail.com E.M. Prof. Percival Xavier Rebelo
O minicurso “Utilização de Blogs: um recurso didático para o ensino-aprendizagem” tem a finalidade de apresentar aos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia um novo olhar dentro (sobre) do processo de ensino-aprendizagem, especificamente no contexto da aplicação de novas tecnologias à educação. Os referenciais teóricos perpassam por Boeira, Gomes e Machado, que apresentam orientações a respeito do uso de blogs como ferramenta educacional. Ao utilizarmos a internet como fonte de pesquisa, produção e socialização da produção discente e/ou docente, propomos demonstrar aos cursistas que, ao apropriar-se desta linguagem, o professor pode verificar as possibilidades deste ambiente digital na formação acadêmica do educando e, assim, melhorar sua prática pedagógica. A criação e utilização dos blogs nos apontam possibilidades de organização escolar voltada para a pedagogia construtiva de conhecimentos coletivamente mediados pelo professor. Ao explorar os recursos disponíveis na WEB para criação, formatação e publicação dos blogs, o professor poderá compreender e usá-los como “recursos” e/ou como “estratégias” e novas formas de produção de material didático (resumos, sínteses, textos, apresentações etc) necessários para a melhoria da prática docente.
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12. Trabalho docente: práticas pedagógicas
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37. Alfabetização e Letramento na Educação Infantil da SME: Discutindo Práticas e Revendo Conceitos
Daniella Borges de Faria Vasconcelos
daniellabfv@gmail.com
Danielle Santos Coutinho
daniellescoutinho@hotmail.com
SME/DEPE/Divisão de Educação Infantil
O presente minicurso visa refletir sobre as concepções e práticas de alfabetização e letramento que devem permear as ações dos profissionais nos espaços de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia. Por meio dos pressupostos, dos significados e das finalidades, expressos nos referenciais utilizados, buscará explicitar aspectos relacionados às práticas sociais de letramento, analisando as suas implicações, conseqüências e relações com o processo de apropriação do sistema de escrita alfabética. A fundamentação teórica contará, particularmente com os seguintes autores: Barbosa (2012), Brandão; Rosa (2011), Britto (2009) Rocha (2002), dentre outros que dialogam com a proposta político-pedagógica da Educação Infantil na SME. Inicialmente, discutiremos sobre o pressuposto político e pedagógico que subsidia as ações educativas e pedagógicas nos espaços da Educação Infantil, na tentativa de apontar conceitos e fundamentos da Pedagogia da infância. Analisaremos a Proposta Político-Pedagógica (PPP) da Secretaria Municipal de Educação (SME) para a primeira etapa da Educação Básica, “Infâncias e Crianças em Cena: por uma Política de Educação Infantil para a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia”, que se constitui em instrumento de discussão e análise, com o intento de integrar os estudos teóricos com a prática, em um movimento dialético da reflexão para a ação e desta à reflexão. Com o intituito de subsidiar o trabalho dos profissionais sobre a temática do letramento apresentadas neste documento, e ante às dificuldades apresentadas nas práticas pedagógicas da Educação Infantil, faz-se necessário ampliar as discussões relativas às especificidades da linguagem escrita em uma perspectiva de letramento e alfabetização. Sendo assim, consideramos importante apresentar relatos de experiências de alguns profissionais da rede que já desenvolveram ações com as crianças atendidas nos espaços de Educação Infantil. Desta forma desenvolveremos atividades e dinâmicas objetivando entendimento teórico/prático do letramento, ressaltando a importância de oportunizar às crianças situações sociais reais do uso e funções da escrita.
38. As Múltiplas Linguagens no Processo de Aprendizagem/Desenvolvimento ***
Letícia Parreira Barros Pacheco E. M. Evangelina P. da Costa
Patrícia Barros Viana Simonini
barrospedagogas@gmail.com CEI Serafim R. de Moraes Filho
O minicurso “As múltiplas linguagens no processo de aprendizado/desenvolvimento” trata-se de um convite aos profissionais que atuam na Educação Infantil a resignificar seus trabalhos pedagógicos, dentro de uma perspectiva dialógica e dialética. Apresenta-se como registro de experiências e pesquisas advindas das práticas pedagógicas das autoras. Essas ações foram pautadas e fundamentadas na abordagem sócio-histórica, tendo como referências: Faria (2007), Vygotsky (2010), Oliveira (2011) e Junqueira Filho (2011); a infância como um tempo de experimentar e vivenciar situações significativas, para que a criança, nesse processo, se perceba no mundo. Ressaltar-se-á as diversas manifestações da linguagem – música, dança, leitura, vídeo, pintura, escultura, desenho, faz-de-conta, teatro, entre outras – ampliando o ambiente simbólico das crianças, como sujeitos plurais, complexos, que se comunicam e se expressam de formas diversas. Serão ponderadas situações cotidianas vividas por crianças em instituição de Educação Infantil, vinculando o trabalho pedagógico ao referencial teórico, de forma articulada com os documentos mandatórios que norteiam o trabalho docente da Educação Infantil na RME – Goiânia.
39. Biblioteca Escolar: Espaço de Alfabetizar e Letrar
Isa Maria Braga Secretaria Municipal de Educação
Patrícia Vaz
reservatecnica@hotmail.com
A intenção do minicurso “Biblioteca escolar espaço de alfabetizar e letrar” que será ministrado na VII Jornada Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia é compreender a biblioteca escolar como um espaço da leitura. Leitura considerada ato cultural, político, democrático e de parceria para a prática da alfabetização/letramento. Considerando que a leitura exerce um papel essencial para sobrevivência dos sujeitos em uma sociedade letrada, faz-se necessário repensar o que é ler e porque lemos. Paulo Freire (1989) com sua visão de educação como prática libertadora dizia que precisávamos ter uma visão crítica da alfabetização, da leitura e da biblioteca. O sentido de ler e escrever é de conscientizar os sujeitos da compreensão crítica da realidade para possam realizar práticas libertadoras. Assim sendo, ler e escrever tem o poder de transformar as realidades. Para Queirós, a literatura é leitura de mundo e de criação de palavras. Precisamos despertar nos sujeitos o encantamento pelas palavras, para isso é necessário ler. A leitura possibilita prazeres, saberes, reflexões, ações e aprendizagens. Ela é uma experiência individual que proporciona inúmeros significados que são tecidos com os fios da interação do leitor com o texto. Por isso, o espaço da biblioteca escolar deixa de ser um espaço de silêncio para se transformar em um espaço de letrar, de alfabetizar de encontro de múltiplas polifonias e saberes. O minicurso terá como referenciais teóricos os seguintes autores: Anna Camps, Magda Soares, Paulo Freire, Fanny Abramovich, Bartolomeu Campos Queirós.
40. Educação Financeira numa Abordagem Pedagógica
Fernando César Claudino de Oliveira
fernando_claudino@hotmail.com Instituto Maria Auxiliadora – EAJA
O estudo/minicurso sobre a Educação Financeira tem o objetivo de apresentar aos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia as possibilidades de reflexão dessa temática em sala de aula. Nesse estudo serão abordados aspectos teóricos que favorecerão o trabalho pedagógico e proporcionarão aos professores uma análise do material e a interação com contextos oriundos da teoria econômica que facilitarão na prática docente. Para tanto será utilizado o livro de Educação Financeira, fornecido pela Secretaria Municipal de Educação às escolas, denominado – Educação Financeira – (DSOP) e técnicas de construção didática por meio de vídeos como recurso em três diferentes e complementares etapas da construção do conhecimento.
Obs.: Cursista deve levar o livro do DESOP (se possível) e uma sacola de supermercado.
41. Escuta, Registro, Avaliação e Avanços... A Documentação Pedagógica Construindo a Memória das Aprendizagens do CMEI Cora Coralina
Arlete Barbosa de Freitas Fonseca
profarlenye@hotmail.com CMEI Cora Coralina
Zenaide Candida
zenaideneves@hotmail.com CMEI Cora Coralina
As experiências necessitam ser fundamentadas em uma escuta sensível, que dá voz à criança e considera a riqueza do potencial infantil. O currículo da Educação Infantil deve permitir vivências e experiências variadas. Ao observar, registrar e comunicar a prática, fazemos compreender o caminho subjetivo pelo qual as crianças aprendem. Isso permite ao professor realizar novas ações que serão avaliadas e construídas nas mudanças do planejamento e em novas metodologias pedagógicas. O minicurso “Escuta, Registro, Avaliação e Avanços... A Documentação Pedagógica Construindo a Memória das Aprendizagens do CMEI Cora Coralina” pretende atender a esta perspectiva, proporcionando aos profissionais que atuam no âmbito da Educação Infantil da Rede Municipal de Educação de Goiânia um espaço para que seja discutida a questão da documentação pedagógica, tão necessária para o desenvolvimento de uma prática pedagógica de qualidade. Para isto, fundamentaremos nossa proposta de estudo na autora Maria Carmem Silveira Barbosa, estabelecendo um diálogo com o capítulo 3 (três) do documento “Infância e Crianças em Cena: por uma Política de Educação Infantil para o Município de Goiânia”. O trabalho será referenciado, também, em relatos decorrentes de projeto de trabalho desenvolvido com as crianças da instituição de educação infantil acima mencionada, relatos estes que serão apresentados e discutidos pelo grupo de acordo com dinâmica elaborada para tal finalidade. Objetivaremos, desta forma, compartilhar, com os envolvidos, vivências e experiências, compreender a importância da documentação pedagógica por meios dos registros, bem como possibilitar a reflexão de uma pedagogia construída tendo por base a escuta, o registro e a avaliação.
42. Estratégias de Leitura. Desafios e Possibilidades no Ciclo I
Joicy Ludmilla Fonseca
jlmilinha@gmail.com E.M. Governador Olinto de Paula Leite
Márcia de Fátima da Mata Rocha
mdamata2@hotmail.com E.M. Governador Olinto de Paula Leite
O minicurso “Estratégias de Leitura: Desafios e Possibilidades no Ciclo I” tem por finalidade apresentar aos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia que atuam nas séries iniciais do Ensino Fundamental, situações que possibilitem a reflexão sobre as estratégias de leitura como instrumentos importantes para o desenvolvimento da autonomia e compreensão leitora. Nessa perspectiva, objetiva-se aprofundar o estudo sobre o objeto da leitura: o texto, suas características, bem como as possibilidades didáticas de trabalho com cada um deles, tendo em vista sua relevância no processo de alfabetização, a necessidade de se contemplar no dia a dia da sala de aula os diversos tipos de textos que circulam em diferentes contextos sociais, promovendo, na prática, o alfabetizar na perspectiva do letramento. Para subsidiar este estudo, a proposta tem como referenciais teóricos Solé e Naspolini que abordam diversas formas de se trabalhar o ensino da leitura a partir de gêneros textuais. Para sistematização desses estudos e discussões, a proposta é criar um ateliê de leitura, como estratégia para vivenciar variadas situações comunicativas de leitura de diferentes gêneros textuais.
43. Infância ao Contrapelo
Maria Angélica Cezário
mangelicacezario@gmail.com E.M. Marechal Ribas Júnior
Patrícia Marciano Costa
patricamei@hotmail.com Unidade Reginal Jarbas Jayme
A proposta deste minicurso articula-se à preocupação em apresentar, de forma sistemática e didática, alguns conhecimentos construídos sobre a infância na perspectiva de Walter Benjamin. Nesse contexto pretende-se realizar um estudo geral da história e das concepções de infância, destacando alguns pontos da filosofia de Platão, Santo Agostinho e Descartes e seus modos de conceber a infância. Terá como referência a Proposta Político Pedagógica da Educação Infantil “Infância e crianças em cena: Por Uma Política de Educação Infantil para o município de Goiânia, 2012”. Tais estudos contribuirão para um novo modo de perceber a Educação Infantil, vislumbrando uma infância a contrapelo.
44. Letramento Literário na Sala de Aula
Tatiana do Nascimento Cavalcante
taticavalcante@hotmail.com E. M. Prof. Lourenço Ferreira Campos E. M. Prof.ª Marília Carneiro Azevedo Dias
Núbia Carvalho
profanubiacarvalho@outlook.com Secretaria Municipal de Educação
O minicurso “Letramento literário na sala de aula” pretende dialogar com o professor sobre como e por que trabalhar a literatura infantil na sala de aula e se propõe a discutir procedimentos que efetivam o letramento literário na escola ao mesmo tempo em que é construída uma comunidade de leitores no espaço escolar. Letramento esse compreendido não como a “aquisição da habilidade de ler e escrever, como concebemos usualmente a alfabetização, mas sim da apropriação da escrita e das práticas sociais que estão a ela relacionadas” (COSSON, 2012, p. 11). Tal concepção de letramento tem orientado as práticas e discussões político-pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação – SME, o que torna este minicurso um relevante momento de formação para os profissionais da Educação de nossa Rede. O presente minicurso tem como fundamento principal a ideia de que a alfabetização e a formação do leitor são processos indissociáveis que têm como objetivo a formação de cidadãos autônomos, abordamos a importância do papel do professor leitor-modelo que fomenta nos alunos o desenvolvimento de estratégias de leitura fundamentais à compreensão. E este minicurso recorre aos estudos de CARVALHO, para quem “preparar para ler é principalmente despertar o desejo, a vontade de ler” (2012, p.53), de BRAGA e SILVESTRE (2009), que desenvolvem uma sistematização de práticas de leitura que favorecem a construção do leitor competente, de COSSON (2012), que aborda aspectos básicos da escolarização da literatura que definem um sujeito histórico-cultural que é desafiado a construir o seu conhecimento, e de GREGORIN FILHO (2009), que faz uma análise da literatura para as crianças. Além dessas discussões, serão propostas atividades que, acreditamos, cooperam igualmente para a sensibilização e conscientização do professor para a importância da literatura em sua sala de aula.
45. O idoso no contexto escolar: processo individual e cultural
Maria Auxiliadora Dias da Silva
auxiribeiro2009@hotmail.com EM. Amâncio Seixo de Brito
Este estudo trata da discussão do processo de superação do idoso diante das dificuldades enfrentadas durante sua escolarização. Embora, na atualidade a questão da velhice tenha abarcado várias áreas de conhecimento, como a sociologia, a democracia, a história, a psicologia e a psicanálise, foram os estudos antropológicos que abriram o caminho e apresentaram a questão da velhice como objeto de investigação, procurando responder a várias indagações, como os significados e práticas sociais referentes às idades ao longo do curso da vida e a própria sociedade urbana contemporânea, as influências e transformações que levaram o idoso a buscar conhecimentos científicos. Para tanto, faremos um diálogo com teóricos que tratam dessa temática dentre eles: FOUCAULT (2008), NETTO (2002), SILVA (2008).
46. O Uso da Técnica Pinhole de Fotografia como Recurso Didático no Planejamento de Aulas Interdisciplinares
Manoel Lima Cordeiro
manoellimacordeiro@gmail.com E.M.T.I. Jardim Novo Mundo
Raniere André Fernandes
randrefernandes@yahoo.com.br E.M.T.I. Jardim Novo Mundo
A pinhole é uma máquina fotográfica artesanal. O termo vem do inglês e significa “buraco da agulha”. Trata-se da confecção de uma câmara escura, onde a fotografia é capturada a partir da captação da luz que passa através de um micro furo na câmara escura e a imagem é formada em um papel fotográfico previamente colocado no lado oposto do furo. Esse é um processo bastante simples que pode ser feito por qualquer pessoa e com resultados bem sedutoras: a luz penetra pelo minúsculo orifício, e fixa a imagem no papel fotográfico através de uma reação entre a luz ambiente e a emulsão sensível à luz existente no papel fotográfico. Após a imagem capturada, faz-se a revelação em uma sala escura através de químicos de revelação e fixação. A utilização da pinhole como um recurso didático em sala de aula, pode ser uma forma bem interessante de introduzir diversos conteúdos de forma interdisciplinar aos educandos, como noções espaciais, de física, de química, de matemática, de história, de geografia e uma infinidade de possibilidades. No início do minicurso faremos um breve relato da história da fotografia, em seguida faremos uma parte prática que compõe: a confecção de uma pinhole, a captura da imagem e a revelação no papel, e pretende ainda discutir algumas possibilidades de planejamentos interdisciplinares a partir da realização da experiência em escolas da Rede Municipal de Educação de Goiânia.
47. Para Além da Caverna: A Aula como Momento de Formação e Articulação Coletiva
Álcio Crisóstomo Magalhães
alciocri@bol.com.br E. M. Jesuína de Abreu
A presente proposta filia-se a uma concepção ampliada e aberta de aula. A idéia é apresentar aos professores, coordenadores e diretores as raízes do processo de escolarização que vem sendo desenvolvido no Brasil, desde sua colonização, com enfoque especial para a escola criada ao longo de todo o circuito de modernização do país. Pretende-se apresentar a tese de que a aula só pode se constituir como formação de fato quando compreendida à luz de uma teoria crítica, de um trabalho mediado pela categoria totalidade, de uma articulação de todas as áreas do conhecimento e da redefinição de todos os tempos/espaços das unidades escolares. O Mito da Caverna, bem como o conjunto teórico constituinte da chamada teoria do conhecimento serão os aportes da referida tese. Tendo como fio condutor a obra clássica de Platão propõe-se colocar em questão a lógica que orienta e, em certo sentido determina a moderna escola ocidental. Esta instituição que estabeleceu no Brasil, a partir do momento em que o país coloca-se ao desafio de se inserir na locomotiva do sistema produtivo hegemônico internacional pós séculos XVIII e XIX.
48. Projeto de Trabalho: Organização da Prática Pedagógica
Marly Bisinôtto
Marly.bisinôtto@hotmail.com CEI Wemerson Rodrigues Bernardes
O minicurso “Projeto de trabalho: organização da prática pedagógica” tem a finalidade de apresentar aos professores dos Centros de Educação Infantil da Rede Municipal de Goiânia uma possibilidade metodológica de organização da prática pedagógica e dos conhecimentos cotidianos e científicos, a partir dos pressupostos da Pedagogia da Infância, compreendendo a criança como produtora de cultura, sujeito de direitos, que tem voz e vez. Nesse sentido, é necessário compreender o processo de participação protagônica das crianças e adultos por meio da escuta, da negociação e do diálogo a fim de desenvolver a postura investigativa desses sujeitos. Os referenciais teóricos perpassam por Barbosa e Horn, Hernández, Corsino, Oliveira que apresentam os aspectos referenciais para o processo de construção e estruturação de projetos e procedimentos metodológicos de escuta. Assim, proponho por meio desses referenciais, refletir a prática pedagógica, afim de ressignificá–la e trocar experiências do percurso dos projetos de trabalhos desenvolvidos no CEI Wemerson Rodrigues Bernardes, destacando a importância dos registros e documentação pedagógica.
49. Shantala: Massagem para Bebês e Crianças
Danielle Maria de Oliveira Mesquita
mariadanielle@gmail.com CEI Creche Luigina
O minicurso Shantala: massagem para bebês e crianças apresenta a técnica de massagem difundida pelo médico francês Frederik Leboyer, muito popular no sul da Índia, como instrumento pedagógico de aplicação acessível e com resultados de ampla visibilidade. A forma como interagimos com a criança, como cocebemos o toque, se lançamos ou não um olhar sensível às suas necessidades, o aconchego, inclusive nos momentos de higiene e alimentação, revelam a forma como vivenciamos o cuidado, proporcionando que as crianças Assim seus desejos e necessidades são respeitados constituindo-as como sujeito. Os estímulos proporcionados pelas massagens no sistema nervoso geram uma sensação de bem-estar à criança de efeitos terapêuticos comprovados cientificamente. A técnica tem como objetivo principal fortalecer o vínculo entre a criança e os profissionais da educação que com ela interagem de forma direta, favorecendo a comunicação e a interação através do toque sutil das mãos, proporcionando às crianças um momento de relaxamento, autoconhecimento, desenvolvimento físico, mental, e principalmente afetivo.
Obs.: Cursista deve trajar roupa confortável e levar uma boneca tipo meu bebê.
50. Psicologia e Escolarização: Um Estudo dos Pressupostos de Vygotsky que Fundamentam os Processos de Elaboração de Conceitos
Adriane Guimarães de Siqueira Lemos
adrianegsiqueira@gmail.com E. M. Joel Marcelino de Oliveira
O minicurso proposto tem por objetivo entender os desdobramentos do construto teórico de Vygotsky para a compreensão do processo de escolarização, buscando apreender os fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural na relação com o processo educativo. A origem das funções psicológicas superiores ou comportamento superior está no domínio e controle dos instrumentos culturais, isto é, no controle do meio e de si próprio por meio dos signos disponíveis na cultura. A linguagem é o instrumento cultural que caracteriza o comportamento superior humano por ser ato do pensamento e por comportar propriedades superiores dos conceitos, intelectualizando e complexificando as elaborações psíquicas, engendrando desenvolvimento. Consequentemente, o processo de escolarização marca uma nova etapa no desenvolvimento infantil ao oportunizar a apropriação dos conceitos científicos - entre eles, a linguagem escrita - gerando mudanças no uso da linguagem e na constituição das funções psíquicas superiores. Dessa forma, o que se pretende é apresentar a concepção de Vygotsky acerca do desenvolvimento humano, compreender as implicações da psicologia vygotskiana para entender o processo de aprendizagem de conceitos e refletir sobre as contribuições dessa psicologia para a atuação do professor no processo de ensino-aprendizagem. A metodologia adotada prevê o estudo da importância e influência de Vygotsky, vida e obra do autor e princípios teóricos e metodológicos da Psicologia Histórico-cultural, com destaque para relação linguagem-pensamento, aprendizagem-desenvolvimento, formação de conceito e linguagem escrita. Isso por meio da leitura e debate de textos do e sobre o autor, bem como a análise de práticas pedagógicas. Espera-se que o estudo dos princípios da psicologia histórico-cultural para a compreensão do processo de escolarização e, de forma específica, os processos de elaboração de conceitos, contribua para a prática pedagógica na escola.
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13. Eixo: Formação, Valorização e Saúde do Trabalhador em Educação
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51. Saúde Emocional: Administrando o Estresse
Ana Thaísa Sant’Anna
anathaisass@yahoo.com.br
Kátia Cristina da Silva
Katiacristina09@yahoo.com.br
Sandra de Araújo Álvares
salvarespsi@hotmail.com
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Centra
O minicurso “Saúde Emocional: Administrando o Estresse” tem como objetivo orientar os servidores da Rede Municipal de Educação de Goiânia sobre o que é o estresse, sua fisiologia, as principais fontes, respostas ao estresse, fatores que afetam a capacidade de enfrentamento e manejo do estresse. De acordo com Straub (2005), o estresse pode ser entendido como um processo pelo qual identificamos e respondemos a eventos (estressores) que são interpretados como perigosos, ameaçadores ou desafiadores. Algumas das principais fontes de estresse a serem abordadas referem-se a eventos importantes da vida, a problemas cotidianos, ao estresse ambiental e relacionado ao trabalho. Na abordagem sobre o manejo do estresse enfocar-se-á técnicas como exercícios físicos, relaxamento e terapia. A metodologia empregada na apresentação do tema em questão envolverá exposição oral por meio de slides, vídeos, dicussões bem como entrega de folders. Além disso, será aplicada uma medida de avaliação do estresse e ao final, uma técnica de relaxamento.
52. Promoção da Saúde e os Determinantes Sociais
Ana Carolina Viana Luz Costa
anna_carol63@hotmail.com
Elizabeth Estevo
elizabethestevo@yahoo.com.br
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
O minicurso “Promoção da Saúde e os Determinantes Sociais” é uma estratégia de intervenção, por meio de Oficina que tem como objetivo capacitar indivíduos e comunidade para atuarem na melhoria de qualidade de vida e saúde. A Declaração dos Direitos Humanos (1948) trata a saúde como um direito humano fundamental e reconhecido como o maior e melhor recurso para os desenvolvimentos social, econômico e pessoal. Os requisitos básicos para a saúde devem incluir a paz, renda habitação, educação, alimentação, ambiente saudável, acesso aos recursos sustentáveis, equidade, justiça social e a promoção da saúde - resultantes de um conjunto de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais. Promover saúde é desenvolver ações sobre os condicionantes e determinantes sociais da saúde que tenham impacto favorável na qualidade de vida. São caracterizadas pelos direitos e deveres da cidadania, educação para a saúde, estilos de vida e aspectos comportamentais. Segundo Paulo Buss (2010), os determinantes sociais estão organizados por níveis de abrangência em distintas camadas. As intervenções estão voltadas para a consolidação de políticas macroeconômicas e de mercado de trabalho, de proteção ambiental e de promoção de uma cultura de paz e solidariedade, que visem promover um desenvolvimento sustentável, reduzindo as desigualdades sociais. A metodologia a ser empregada neste minicurso será o diálogo, exposição oral, utilização de slides, distribuição de panfletos e procedimentos básicos de aferição de pressão arterial e teste de glicemia. As principais bibliografias utilizadas no minicurso incluem as publicações da Sociedade Brasileira de Diabetes, da Sociedade Brasileira de Hipertensão e Manuais do Ministério da saúde.
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