Levantamento realizado Procon Municipal revela queda de 3,80% no valor da cesta básica em Goiânia. O preço médio que em fevereiro era de R$ 524,75 passou para R$ 504,79 em abril.    

A pesquisa coletou o preço de 29 itens que fazem parte da cesta básica em 10 redes de supermercados localizados nos bairros Central, Marista, Aeroporto, Jardim Goiás, Vila Legionárias, Maria José e Coimbra. Os dados foram verificados entre os dias 12 a 23 de abril.

Os produtos que mais subiram de preços foram o tomate, batata inglesa, banana nanica e prata e a margarina de 500 gramas.

O quilo do tomate comum alcançou uma variação de 441,86% e a batata inglesa 364,34%. Já banana nanica apresentou variação de 146,63% e a prata 107,27%.

A pesquisa constatou que a mesma marca de margarina de 500 gramas chegou a uma variação de 121,14%.

Menores variações

Dos 29 produtos pesquisados, os itens que apresentaram menores variações foram o óleo, café e o arroz.  

O preço do óleo de soja de 900ml varia de R$ 6,79 até R$ 7,49, variação de 10,31%.  Já a embalagem de café com 500 gramas foi encontrada de R$ 7,99 até R$ 8,99, variação de 12,52%. E por último, o pacote de 5kg de arroz alcançou variação de 17,43%. Os preços variam de R$ 21,28 a R$ 24,99.

Carne bovina

A pesquisa do Procon Goiânia também verificou os preços de três cortes bovinos. O quilo do coxão mole pode ser encontrado de R$ 33,49 até R$ 49,49. Já o coxão duro, varia de R$ 29,90 a R$ 49,99.  O preço do patinho é R$ 29,29 a R$ 49,99.

Comparação com fevereiro

No último levantamento feito pelo Procon Goiânia, os produtos que apresentaram maiores variações foram:  tomate comum (167,22%), pão francês (166,94%), batata inglesa (133,78%), margarina (122,56%) e a banana nanica (100,33%).

Já os produtos com menores variações foram: açúcar (14,27%), feijão (21,46%), café (22,25%) e o feijão (23,22%).

Orientações

Apesar da redução de 3,80 % no valor da cesta básica, o Procon verificou alta de preço em vários produtos essenciais na alimentação e reforça que o consumidor precisa realizar pesquisa de preços antes de comprar qualquer alimento.

“Durante este levantamento que o Procon Goiânia realizou não encontramos nenhum estabelecimento com abusividade de preço. O consumidor tem toda a razão em reclamar dos preços altos nos produtos. Os alimentos estão caros devido ao impacto da inflação, o aumento do dólar, o desemprego e os efeitos da pandemia “, explica o presidente do Procon, Gustavo Cruvinel.

Anderson Marcelo, da editora Defesa do Consumidor