Prefeitura lança campanha ‘Peite-se’ em parceria com a CMTC
Última atualização em 08 outubro 2021 às 17h14
Objetivo é levar informações para passageiras do transporte coletivo de Goiânia sobre sinais, cuidados e prevenção ao câncer de mama

A Prefeitura de Goiânia lançou a campanha “Peite-se”, que visa informar mulheres que utilizam o transporte coletivo sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A ação é realizada pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) em parceria com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).
As dicas estão em um informativo que já circula internamente e também nos terminais. A proposta quer chamar a atenção de todos como forma de evitar que a doença avance para casos mais graves.
“A Secretaria da Mulher tem levado, através de informativos, dicas de prevenção onde existe maior concentração de mulheres. Essa ação contribui para o projeto da Prefeitura Goiânia Sempre Rosa, que pretende dar apoio o ano inteiro às mulheres goianienses”, destaca a secretária da Mulher, Tatiana Lemos.
O informativo traz sinais e sintomas que devem ser observados no autoexame feito pela mulher, entre eles, observar se há nódulo fixo e endurecido e geralmente indolor, alterações no bico do seio ou saída de líquido e cor da pele mais avermelhada e retraída. A região das axilas deve ser também analisada para verificar se há nódulos.
Além do trabalho de conscientização com a equipe interna e externa da companhia, a CMTC, em parceria com o consórcio Redemob, está com esse informativo da secretaria da Mulher sendo veiculado em terminais. “A CMTC está sempre pronta para colaborar e apoiar causas da sociedade e o outubro rosa traz um apelo importante e com resultados positivos quanto ao diagnóstico precoce e no tratamento da doença para se chegar a cura. Esse tema é de responsabilidade de todos”, ressalta o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu.
Nos últimos anos ocorreram importantes avanços nos tratamentos, principalmente no que diz respeito a cirurgias menos mutilantes, assim como a busca da individualização de todo esse processo. As informações são do Instituto Nacional do Câncer (INCA) que estima que 2,8 milhões de mulheres não fizeram mamografia e outros exames de rastreio durante a pandemia. A doença é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil, sendo a mais frequente em todas as regiões, conforme dados do INCA.
Afif Sarhan, da editoria de políticas para as mulheres