A Prefeitura de Goiânia não mede esforços para garantir à cidade toda a beleza e alegria das cores presentes em ornamentações que se utilizam das mais belas e diversas espécies de plantas. Segundo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), alternativas que evitam a contaminação do solo e garantem sustentabilidade estão nos bastidores de todo o processo de ornamentação.
 
Para isso, a Comurg conta com quatro viveiros (Meia Ponte, Redenção, Residencial Kátia e Nova Esperança), onde mais de 200 colaboradores trabalham no plantio e na produção do próprio adubo, a compostagem – processo biológico de decomposição de matéria orgânica –, como meio sustentável de cultivo.
 
Para Alex Gama, presidente da companhia, “enquanto houver vida, haverá resíduos, por isso investir em sustentabilidade, além de responsabilidade social, é uma das principais prioridades da atual gestão, em todos os quesitos”, afirma o gestor.
 
A exuberância de cada espécie depende fundamentalmente da forma como é realizado o processo de produção, e para que haja garantia da vitalidade de cada planta são necessários cuidados que vão além da poda e aguagem, sendo a compostagem o mais importante.

Foto: Rondinelli Dantas

“A compostagem nada mais é do que o reaproveitamento de materiais orgânicos como palha de arroz, detritos bovinos e galhos das podas de árvores, que após serem triturados são misturados com terra, formando o substrato que vai adubar e garantir a qualidade do cultivo. Todo processo biológico é executado nos viveiros sem uso de fertilizantes químicos, o que gera grande economia e sustentabilidade”, explicou Marcelo Oliveira, especialista de compostagem do viveiro Nova Esperança.

Nos viveiros são cultivadas flores, árvores, plantas ornamentais, palmeiras exóticas e tropicais, que depois, com muito zelo e cuidado, são espalhadas por praças e canteiros da cidade.
 
No total, são mais de duas mil espécies de mudas e mais de 200 mil unidades produzidas mensalmente, ou seja, quase 2,8 milhões de plantas por ano. Pau Ferro, Pau Brasil, Ipês, Sibipiruna e Angico fazem parte das madeiras de lei cultivadas. Outras espécies que são muito cultivadas nos viveiros da Comurg: Pata de Vaca, Oitis, Quaresmeiras, Murta, Chuva de Ouro, Caraíba e a exuberante Acássia.
 
Rondinelli Dantas, da editoria de urbanização

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