Prefeitura de Goiânia dá sequência à substituição de árvores que quebravam o asfalto e que causavam acidentes, em mais dois trechos do projeto Agrovia Castelo Branco
Última atualização em 31 julho 2022 às 15h33
Para cada espécie retirada, são plantadas outras 10 na localidade. No total, são 3.610 novas árvores com tamanho superior a dois metros. Iniciativa tem aval de laudos técnicos emitidos pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e engenheiro ambiental. No sábado (30/07), ação contempla trechos entre Avenida Consolação e Praça Dom Prudêncio, e entre Bairro Ipiranga e Cidade Jardim. Projeto de requalificação, produzido pela própria comunidade da região, visa transformar via no maior polo de comércio agropecuário do Brasil

A Prefeitura de Goiânia deu sequência, no sábado (30/07), à substituição de árvores que quebravam o asfalto e que causavam acidentes em mais dois trechos da Agrovia Castelo Branco que ligará o Viaduto da GO-070 à Praça Ciro Lisita, em percurso de seis quilômetros. Para cada espécie retirada, são plantadas outras 10 no local ou imediações. No total, são 3.610 novas árvores com tamanho superior a dois metros. As atividades fazem parte do projeto de revitalização, em parceria com a comunidade e a iniciativa privada, cuja meta é transformá-la no maior polo de comércio agropecuário do Brasil.
Executada com aval de laudos técnicos emitidos pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e engenheiro ambiental, a etapa contempla trechos entre Avenida Consolação e Praça Dom Prudêncio, e entre Bairro Ipiranga e Cidade Jardim. No total, são aproximadamente 2,5 quilômetros de trabalho realizado por equipes da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg).
A retirada das árvores é feita conforme o andamento da obra, com plantio imediato de novas mudas. A etapa iniciada neste sábado compreende a segunda de seis. Nos dois trechos, foram inicialmente retiradas 141 árvores das 364 a serem substituídas. As mudas são plantadas quando o piso drenante é assentado, com espécies adequadas para ambos os trechos, seguindo determinação das equipes técnicas. Isso se deve à variabilidade genética das espécies.
A orientação quanto às espécies vem dos técnicos da Diretoria de Áreas Verdes e Unidades de Preservação e Conservação Ambiental da Amma. O presidente da agência, Luan Alves, explica que esse plantio será “na própria Agrovia, nos passeios públicos e proximidades dos trechos a serem revitalizados, como medida de compensação ambiental”. Outro cuidado nesse plantio se dá no distanciamento de 14 metros entre uma muda e outra, para evitar que as copas se encontrem.
No primeiro trecho da Agrovia, foram substituídas árvores por mudas de Ipês Amarelos da Avenida Pirineus até o cruzamento com Avenida Bandeirantes. Toda o processo de substituição das árvores na obra tem embasamento dos laudos técnicos.
Agrovia Castelo Branco
O projeto de repaginação da Avenida Castelo Branco foi produzido pela comunidade da região e doado para a prefeitura por meio do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), em parceria com a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg).
A Agrovia Castelo Branco objetiva a consolidação do maior polo de comércio agropecuário do Brasil. “Esse projeto foi aprovado há dois anos, inclusive com o aval do Ministério Público”, afirma Ricardo Cantaclaro, que há quase 60 anos faz parte da comunidade que vive e trabalha na região.
“A gente levou um documento com 500 assinaturas à promotoria, que se manifestou favoravelmente à substituição. Existem também laudos técnicos que chancelam esse trabalho. É uma discussão que está sendo feita há muito tempo”, afirma Ricardo Cantaclaro.
A coordenação do projeto e sua implementação está a cargo da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), por meio da Unidade Executora do Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama).
Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) – Prefeitura de Goiânia