Está programada, para a tarde desta quarta-feira (31/3), a detonação de 56 toneladas de rocha utilizando 11 mil quilos de explosivos na pedreira da Prefeitura de Goiânia, gerida pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra).

No local, são realizados serviços como detonação de rochas, produção de pedras brutas que são tratadas/usinadas para depois gerar pó de brita, britas, macadame e pedra marroada/matacões para utilização nas mais diversas obras de Goiânia.

O desmonte de rochas é comum em atividades de explosão, muito utilizadas em obras de grande vulto e principalmente nas minerações, onde grandes volumes de rochas são escavados diariamente.

“Para o bom andamento de um serviço de escavação de rocha, é necessário projetar e preparar no campo as frentes livres de escavação. Essas devem ser bem projetadas e implantadas logo no início dos serviços, para obter os melhores resultados nas operações de perfuração, detonação, carga e transporte da rocha detonada”, explica Renato Boaretto, engenheiro de Minas da Seinfra.

Confira em 5 etapas como é o ciclo de perfuração de rochas:

1º Posicionamento: alinhar a máquina de perfuração de acordo com o local do furo e a inclinação da bancada.

2º Emboquilhamento: posicionamento do bit para início da perfuração.

3º Perfuração: rotação e percussão das ferramentas de perfuração com o objetivo de “desgastar” a rocha.

4º Colocação e remoção de hastes: colocar sucessivamente hastes de perfuração de acordo com a profundidade pretendida para o furo e remover todas as hastes utilizadas na realização do furo.

5º Deslocação para um novo posicionamento.

Após esse processo, os furos nas rochas são carregados com explosivos e detonados, obtendo então a forma final semelhante às bancadas de um recinto desportivo e muita rocha fragmentada/detonada, que seguirá para obras diversas em Goiânia.

Juan Meloni, da editoria de Infraestrutura

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