A Prefeitura de Goiânia definiu, via licitação, a empresa que vai executar a duplicação da Avenida da Divisa, no Setor Jaó, e a pavimentação da Avenida João Leite, no Setor Santa Genoveva. Das 13 empresas participantes, a Promede-Engenharia Ltda apresentou a proposta mais vantajosa para a administração e venceu a concorrência pública realizada na modalidade pregão eletrônico, do tipo menor preço, e será a responsável pelas obras.

Com orçamento de R$ 5.707.928,37, provenientes do tesouro municipal e do Governo Federal, dentro do programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa II), a empresa arrematou por R$ 4.439.000,00, deságio de 22% e deverá, em 180 dias, executar a terraplenagem, pavimentação, sinalização, bueiro celular e galerias de águas pluviais nas duas vias.

Projeto

Segundo o projeto de pavimentação, a contratada será responsável também pela elaboração de laudos ambientais e atendimento às demais exigências da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), e as planilhas orçamentárias contemplam o plantio de 500 árvores, em virtude da eventual necessidade de reflorestamento.

O projeto contempla também os serviços de elaboração de estudos de tráfego da região e estudos de impacto de vizinhança para atendimento de eventuais exigências dos órgãos responsáveis (SMT e SEPLANH, respectivamente).

Melhoria

De acordo com o projeto, os serviços visam solucionar os problemas de infraestrutura urbana que atingem essas duas regiões da cidade. A Avenida João Leite foi classificada pela 15ª Promotoria de Justiça de Goiânia do Ministério Público do Estado de Goiás como intrafegável devido aos danos causados à via, quando foi utilizada como desvio no período da construção do viaduto da BR-080, bem como a ineficiência do sistema de drenagem pluvial da região. De acordo com o projeto, será concluída a rede de drenagem e a pavimentação da via.

Em relação à Rua da Divisa, o pavimento encontra-se desgastado e a rede de drenagem pluvial está subdimensionada e já não comporta o volume de contribuição nela lançado, o que ocasiona frequentes alagamentos nesta via. Além disso, o bueiro existente não é adequado e não suporta o volume de água lançado sobre ele.  O projeto prevê implantação de rede com 71 bocas de lobo e um bueiro duplo celular de concreto de 2,50 m x 2,50 e 32,18 m de extensão, com reforço de solo.

Nara Serra, da editoria de Infraestrutura