O atual cenário mundial impactou diretamente o dia a dia das unidades de saúde, que tiveram de atualizar fluxos de trabalho para atender mudanças na legislação e minimizar os riscos de contágio pelo coronavírus em colaboradores, visitantes e pacientes. Nas maternidades, onde sempre foi permitida a presença quase ininterrupta de acompanhantes, as gestantes e puérperas também precisaram se adaptar.

Na Maternidade Nascer Cidadão (MNC), unidade municipal gerida pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FUNDAHC), está permitida a presença de acompanhantes durante o nascimento de seus bebês, tanto na sala de parto quanto no centro cirúrgico, e durante as 12 horas seguintes ao parto. Visitas foram temporariamente suspensas. “Tomamos essas medidas seguindo a determinação do Ministério de Saúde para diminuir o fluxo de pessoas nos hospitais como forma de minimizar a propagação do COVID-19”, explicou o diretor-técnico da unidade, Rogério Cândido.

A fim de esclarecer sobre a assistência especial, adequada e segura às grávidas e puérperas, incluídas no grupo de risco neste momento de pandemia do coronavírus, o diretor Rogério Cândido e a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, convidaram a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) e as Comissões Especial de Valorização da Mulher (CEVM) e de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde (CDSM) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) para uma visita na unidade de saúde, que aconteceu na última terça-feira, 14 de abril.

Presente na visita, a coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher da DPE-GO, Gabriela Hamdan, destacou que a comitiva conheceu as instalações da MNC, conversou com algumas parturientes concluiu que o serviço prestado na unidade é de excelência. “Apuramos que elas [as parturientes] são muito bem tratadas. Mesmo aquelas que estão sem acompanhante, a equipe técnica passa com regularidade muito boa para auxiliá-las. Quem dera o Poder Público replicasse esse serviço a todas suas unidades”, elogiou.

A secretária-geral da CEVM, Valéria Mori, teve a mesma percepção de Gabriela: “A maternidade está focando na segurança das pacientes e equipe de saúde, na melhoria continua e na proteção aos direitos humanos. Redesenhou a proibição ao acompanhante, mesmo no contexto da pandemia, está se esforçando para garantir os Direitos conquistados pelas mulheres”, pontuou.

O resultado positivo da visita alegrou diretoria e equipes da Maternidade Nascer Cidadão, e traz motivação para continuarem atuando para garantir qualidade no atendimento às pacientes. “Ficamos muito felizes, porque mostra que os profissionais da maternidade, além de demonstrarem competência, são muito imbuídos na causa e na cooperação em todos os processos do nosso dia a dia”, celebrou a diretora administrativa da MNC, Joice Almeida, agradecendo todos os profissionais da unidade.

A Supervisora de Enfermagem Priscilla Salomão e o diretor-geral da maternidade, Sebastião Pereira Teles também participaram da apresentação do plano de contingência da instituição durante a visita.

Assessoria da Fundach