A Prefeitura de Goiânia inscreveu mais de 3 mil mulheres no Renda Família + Mulher em uma semana. A ação intensiva da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) foi realizada no Cras Curitiba, na Secretaria da Mulher e nos postos do Atende Fácil.
 
O objetivo foi atender mulheres que estavam tendo dificuldades nas inscrições no site da prefeitura ou que não tinham acesso à internet. O auxílio financeiro do Renda Família + Mulher é destinado a mulheres que residem em Goiânia, em situação de vulnerabilidade em decorrência da pandemia da Covid-19.
 
Caso sejam aprovadas, as inscritas receberão o valor de R$ 300, por seis meses, para a compra de alimentos. Após a aprovação, o depósito do auxílio financeiro é feito por meio de cartão no endereço informado no ato do pedido. Após o deferimento, o prazo para o envio do cartão é de 30 dias.
 
O auxílio será pago a mulheres que perderam emprego e renda; trabalhadoras informais, autônomas e microempreendedoras individuais, mulheres recém-saídas de abrigamentos; mulheres com medidas protetivas em situação de abrigamento; e mães solo, assim definidas as inteiramente responsáveis pela criação de filhos, sem ajuda do pai.
 
Para se inscrever é preciso possuir Cadastro Único (CADÚnico); estar na faixa de renda familiar per capita que se enquadra no rol de pobreza, baixa renda ou extrema pobreza; ser a responsável pela unidade familiar e maior de 18 anos, ou mãe solo acima e 16 anos.
 
“Vamos estender o atendimento in loco a outras regiões de Goiânia e buscar cadastrar o mais número de mulheres, porque muitas nem sequer têm acesso à internet. Nossas mulheres serão cuidadas de forma justa e responsável”, afirma a secretária de Políticas para as Mulheres, Tatiana Lemos.
 
A pasta frisa que os outros CRAS do município seguem realizando as inscrições no CadÚnico. Já as inscrições para o Renda Família + Mulher podem ser realizadas no site da Prefeitura, na Secretaria da Mulher, nos postos do Atende Fácil e nas ações itinerantes que serão levadas para todas as regiões da capital.
 
Roberta Amorelli, da editoria de Políticas para as Mulheres