Guarda Civil aponta aumento nos casos de uso de linha com cerol
Última atualização em 19 maio 2020 às 13h59
Ações desenvolvidas pela corporação têm o objetivo de conscientizar crianças, adolescentes e adultos sobre o perigo do material cortante e orientar sobre a brincadeira de forma saudável.

Devido às circunstâncias atuais da pandemia do coronavírus, as aulas nas escolas estão suspensas e com isso as crianças tendem a ficar mais tempo em casa ou mesmo brincando nas proximidades destas.
Desde o primeiro decreto Estadual determinando o isolamento social em 13 de março, o número de ocorrências envolvendo cerol, tanto o artesanal, quanto o fabricado, subiu consideravelmente, demonstrando que nem todos estão obedecendo à nova regra.
De acordo com o presidente comandante da GCM, Wellington Paranhos, como acontece há onze anos, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Guarda Civil e demais órgãos municipais e estaduais, realiza a Campanha Pipa sem Cerol, que, excepcionalmente neste ano, está antecipando as ações educativas em toda a cidade em virtude do aumento de denúncias pelo telefone funcional 153. “Por isso, pedimos para que os pais também nos ajudem a orientar essa meninada”, solicita.
Segundo o comandante, somente este ano, já foram 67 ocorrências e 15 apreensões, totalizando 82 ações desde o início dos decretos. Um número muito grande se comparado com o mesmo período do ano passado que não teve nenhuma ocorrência.
Esses números são referentes ao mês de março com uma ocorrência; abril passou para 22 e até o dia 17 deste mês subiu para 59.
As regiões onde têm sido mais detectado o uso do cerol são as regiões Noroeste e Oeste, com 16 ocorrências cada, seguido da região Sudoeste com catorze, depois as regiões Leste 11, Central e Norte com 10 ocorrências cada e a Sul com cinco.
Desde o início da campanha, em 2009, os números de acidentes com esse artefato vêm diminuindo, conforme os dados:
2009 – não houve vítima fatal
2010 – 4 mortes
2011 – 1 morte
2012 – não houve vítima fatal
2013 – 1 morte
2014 – não houve vítima fatal
2015 – 1 morte
2016, 2017, 2018 e 2019 – não houve vítima fatal.
Luiz Galvão, da editoria de Segurança.
Fotos: GCM Paulo Ferreira.