Goiânia já soma 7.349 testes com diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram registrados 366 casos. Além disso, segundo o Informe Epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (2/07), 1074 pessoas seguem em isolamento domiciliar por conta da doença.

De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), outras 254 pessoas seguem internados, enquanto outros 5841 já se recuperaram totalmente da infecção. Já o número de óbitos registrados na capital é de 180.

Dos 11 novos óbitos confirmados no boletim desta quinta-feira, dois ocorreram nas últimas 24 horas. Os demais, segundo a SMS, são de casos anteriores repassados pelos hospitais hoje.

Desde o início da pandemia, 720 pacientes foram internados com a doença na capital. O número representa 10% dos casos registrados. Do total de pacientes que precisaram de assistência nas unidades de saúde, 357 foram transferidos para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

*Ações de enfrentamento*

Desde o início da pandemia, a Prefeitura de Goiânia tem promovido ações para conter o avanço do novo coronavírus. No dia 13 de março deste ano o município decretou situação de Emergência em Saúde Pública. Em seguida, suspendeu as atividades com aglomeração de pessoas e o calendário letivo.

O município instalou ainda o Gabinete de Gestão de Crise COVID-19 e preparou a Maternidade Municipal Célia Câmara com novos leitos de UTI para receber os pacientes infectados. Além disso, o governo municipal iniciou um trabalho de fiscalização e determinou o escalonamento de horários para o início de expediente comercial.

A gestão também facilitou o acesso de todas as informações de enfrentamento da doença e melhorou a experiência digital dos cidadãos que buscam por atualizações sobre a situação da pandemia em seu portal oficial e nas redes sociais.

Mais recentemente, o município flexibilizou a reabertura de algumas atividades e, atualmente, segue as recomendações do Governo de Goiás e o sistema de revezamento intermitente das atividades econômicas. A medida, de acordo com a Universidade Federal de Goiás (UFG), é fundamental para evitar a alta ocupação dos leitos e o crescimento exponencial de casos.

Thiago Araújo, da Diretoria de Jornalismo