Gestão Rogério Cruz investe em arborização, e florada de ipês tem mais de 50 mil árvores na capital, em 2022
Última atualização em 02 agosto 2022 às 17h17
Espécie começa a florir a partir do mês de julho, e pode ser vista, principalmente, nas unidades de preservação de Goiânia, na Avenida Goiás Norte, Parque Beija Flor, Paço Municipal, Avenida T-63 e entorno do Zoológico

Na véspera da primavera, a florada de ipês se faz presente em Goiânia. Com investimento da gestão do prefeito Rogério Cruz em arborização, a estimativa da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) é de que existam mais de 50 mil ipês espalhados pela capital. “O ipê-amarelo predomina, e se contrasta com o céu azul e os prédios de Goiânia, tornando-a ainda mais linda”, observa Rogério Cruz.
Nativos do Brasil, os ipês já estão em estágio de floração, e se dividem entre roxos, rosas e brancos. “Apenas do ipê-amarelo há cerca de dez espécies. É por isso que encontramos variações dessas árvores, algumas robustas, com folhagem um pouco diferente, e até a semente diferente de uma região para outra”, explica o presidente da Amma, Luan Alves.

Na capital, a florada de ipês pode ser vista, principalmente, nas unidades de preservação, na Avenida Goiás Norte, Parque Beija Flor, Paço Municipal, Avenida T-63 e entorno do Zoológico.
De acordo com a Amma, a floração dura cinco dias, e apenas algumas espécies apresentam flores mais de uma vez ao ano. “É natural que as folhas caiam, e que, em seguida, os ipês comecem a florir. Essas árvores canalizam água nesse processo, em uma época de seca, e considerando o clima seco deste período do ano”, explica o presidente da Amma.
Luan Alves explica que o ipê na coloração rosa é uma espécie exótica, natural da América Central. “Não indicamos o plantio como das outras espécies, porque não é natural daqui, como muitos pensam, e, portanto, é uma espécie que tem matado outras plantas, por conta de fungos associados às sementes de ipê-rosa”, informa.
Já o ipê-verde, segundo ele, é difícil de ser identificado, uma vez que as flores se misturam com a coloração da vegetação. “Porém, é natural encontrar essa cor em áreas de pantanal, assim como na Amazônia”, explica.

Tombamento
Tramita na Câmara Municipal de Goiânia o projeto de lei que torna o ipê-amarelo, da Avenida Contorno, no Setor Central, patrimônio dos goianienses. A árvore ainda não floriu no local neste ano, mas é conhecida por quem passa pelo estacionamento do Parque Mutirama.
“A espécie tem cerca de 70 anos, e é considerada a mais velha e frondosa da capital. A iniciativa tem o objetivo de ressaltar o valor histórico e a importância paisagística do exemplar, além de ampliar os cuidados com sua preservação”, afirma Luan Alves.
Para os biólogos da Amma, o tombamento de uma árvore, como o ipê mais antigo da capital, é uma ferramenta de reconhecimento da relevância ambiental e sociocultural de exemplares que fazem parte da história da cidade. “São ações como essa que determinam a preservação da espécie, tornando essas árvores imunes ao corte”, avalia Luan Alves.
As várias espécies de ipês podem alcançar de seis até 14 metros de altura, com troncos de 30 a 50 centímetros de diâmetro.
Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) – Prefeitura de Goiânia