Servidora da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) há 16 anos, Klischima Eliza Pereira dos Santos Rodrigues, 39, é uma das poucas mulheres que trabalham com roçadeira costal na empresa. Pesando 6 kg, o equipamento motorizado, transportado nas costas, é usado para podar grama.

Ela deixa os filhos cedo na escola (tarefa que reveza com o marido) e segue para sua base de trabalho, no Parque Atheneu, de onde sai para manusear a costal. O trabalho requer força e habilidade e, por muito tempo, foi apontado como tipicamente masculino.

“Eu amo o que faço. Me sinto orgulhosa de ser uma das poucas mulheres que trabalham com costal e completa por conseguir conciliar com o meu papel de mãe, ajudar os meus filhos com as tarefas da escola, levá-los e buscá-los no colégio e ainda estudar Pedagogia na faculdade. Tudo isso é muito gratificante”, afirma ela, que é conhecida como “Miss Gari” entre os colegas.

Klischima é uma das cerca de mil servidoras da Comurg, em um universo de 1,6 mil colaboradoras mulheres. Para o presidente da companhia, Alisson Borges, as servidoras merecem reconhecimento. “Elas conciliam a profissão com vários outros papéis, muitas vezes de mãe, esposa e universitária, como é o caso de Klischima”, afirma.

_Fotos: Francis Maia/Comurg_

Companhia de Urbanização de Goiânia – Prefeitura de Goiânia