Com troncos que caem em ruas, prefeitura produz média de 50 bancos por mês em Goiânia
Última atualização em 12 setembro 2022 às 15h36
Além de assentos, administração municipal usa matéria-prima para produzir pergolados e mesas, que são incorporados ao mobiliário de 1.350 praças da capital, CMEIs e órgãos públicos. Comurg afirma que utilização de madeira reciclada é prática sustentável que reduz volume de lixo no Aterro Sanitário. Árvores mais reaproveitadas são Angico, Jamelão, Sete Copas e Sibipiruna

A Prefeitura de Goiânia produz, em média, 50 bancos por mês com troncos de árvores que caem em ruas e avenidas. O serviço faz parte do cronograma diário de atividades da administração municipal e é executado pela equipe da marcenaria da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que constrói também pergolados e mesas. Esse mobiliário está distribuído pelas 1.350 praças da cidade, CMEIs e órgãos públicos.
O trabalho começa com a remoção dos troncos caídos em vias públicas. Em seguida, o material é levado para o Aterro Sanitário, onde há uma tenda da marcenaria. Com o auxílio de motosserra, colaboradores cortam e aparam as toras, que são transformadas em pranchas de madeira de até 1,4 metro de comprimento. As árvores mais utilizadas são Angico, Jamelão, Sete Copas e Sibipiruna.
Uma vez cortadas, as pranchas seguem para a sede na Vila Aurora, onde se transformam em matéria-prima para construção de bancos, por exemplo. Eles são montados com parafusos e depois lixados e envernizados. A instalação também é feita pela equipe da marcenaria, formada por 50 funcionários no total.
A manutenção também fica a cargo da companhia, que frequentemente realiza trocas e reparos em peças deterioradas e substituições completas quando necessário. O presidente da Comurg, Alisson Borges, destaca a importância do serviço prestado. “O banco onde os moradores descansam na praça do bairro é sinônimo de sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente. O reaproveitamento da madeira faz com que menos árvores sejam cortadas e ainda reduz o volume de lixo no Aterro Sanitário”, pontua.
Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) – Prefeitura de Goiânia