O Coletivo de Mulheres da Comurg concilia o trabalho exercido na Companhia com ações que visam promover a consciência das colaboradoras sobre políticas públicas voltadas à melhoria das condições de trabalho, diminuindo a violência em todos os sentidos, bem como todas as formas de preconceito. O projeto foi fundado em 2013 e conta com 300 colaboradoras.

O coletivo é coordenado pela assistente social Anadir  Cezária de Oliveira. Segundo ela, o trabalho vem apresentando bons resultados. “É inadmissível assistirmos a discriminações raciais e de gênero no âmbito institucional. Lutamos por um ambiente de trabalho onde haja respeito e companheirismo, evitando a apatia e diversos transtornos psicossociais”, desabafa.

O presidente da Companhia, Alex Gama, embasado nas diretrizes do prefeito Rogério Cruz, vem ampliando o espaço para o planejamento de novas estratégias de gestão que versem sobre a igualdade de gênero, raça, preservação do meio-ambiente e sustentabilidade. “Queremos, de forma responsável, dar espaço e voz às nossas colaboradoras, mostrar apoio e apontar soluções a fim de diminuir as desigualdades sociais, econômicas e raciais”, afirma.

Durante este período de pandemia do Coronavírus, o Coletivo de Mulheres produziu e distribuiu gratuitamente cerca de 12 mil máscaras produzidas a partir de retalhos, de abril de 2020 a março 2021, para os colaboradores da Comurg. Também foram feitas doações para catadores de recicláveis e comunidades carentes. Além disso, são fabricados diversos artefatos dentro do projeto Mulheres Transformam Lixo em Luxo, onde as colaboradoras usam materiais recicláveis para a confecção de utensílios variados, reforçando os valores de sustentabilidade e preservação do meio-ambiente.

Márcia Tormim, da editoria de Urbanização
Fotos: Luciano Magalhães