Os cidadãos residentes em Goiânia têm até o dia 30 de junho para solicitar participação no Renda Família, primeiro programa de transferência de renda custeado com recursos da capital. O novo prazo visa, principalmente, atender à demanda reprimida por atendimento presencial na rede Atende Fácil, cuja prestação de serviço ocorre em número limitado em virtude das medidas sanitárias provocadas pela pandemia do Coronavírus (Covid-19). Nos próximos dois meses, a meta da Prefeitura de Goiânia é atingir aproximadamente mais 10 mil famílias.

“Na Atende Fácil a população tem à disposição atendentes que estão auxiliando no cadastro e também assistentes sociais para que os atendimentos sejam personalizados, conforme cada caso específico”, explica o prefeito Rogério Cruz. O atendimento presencial também favorece a atualização imediata do Cadastro Imobiliário. A divergência de dados cadastrais, que impede a evolução da solicitação online, está entre as principais dificuldades apontadas pelos cidadãos. 

Até a última quinta-feira (29/4), a Prefeitura recebeu 14.239 solicitações de participação no Renda Família. Dessas, 2.880 estão em processo de análise e 9.730 já foram aprovadas. Os seis meses de assistência para esses já contemplados devem custar mais de R$ 17,5 milhões aos cofres da cidade. Ao todo, o Paço deve destinar R$ 43,2 milhões ao programa que tem como alvo os cidadãos mais vulnerabilizados pelo impacto socioeconômico da pandemia. “Com o Renda Família estamos garantindo não só o alimento na mesa das famílias que vão receber o cartão, mas também o fortalecimento da nossa economia e empregos”, acrescenta Rogério Cruz. Só na região Oeste da Capital, por exemplo, a Prefeitura de Goiânia injetou R$ 588.119,64 só nos primeiros 40 dias de vigência do programa.  

Inscrições
Para participar do Renda Família é necessário ser maior de idade; a família residente não ter fonte de renda formal, a exemplo de carteira assinada, aposentadoria ou pensão, e morar em imóvel próprio, alugado ou cedido com Valor Venal, disponível para consulta no boleto do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de até R$ 100 mil. A adesão também é restrita aos que têm apenas um imóvel, não são Microempreendedores Individuais (MEIs) e não têm Cadastro de Atividade Econômica (CAE) ativo. Beneficiários do Bolsa Família, no entanto, estão aptos a realizar a solicitação. 

As inscrições podem ser feitas por meio do site da Prefeitura de Goiânia, o www.goiania.go.gov.br, ou em cinco das unidades Atende Fácil, central de relacionamento presencial com a Prefeitura de Goiânia instalada no Paço Municipal, Shopping Cidade Jardim, Antiga Estação Ferroviária, Avenida Mangalô e Praça da Bíblia. Ao realizar o cadastro é necessário preencher em um formulário os números da inscrição cadastral do imóvel, disponível no boleto do IPTU; e do Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos residentes; além de informações pessoais do solicitante do benefício. Se o imóvel for alugado ou cedido, é preciso anexar o contrato de locação, uma declaração do proprietário e/ou contas de água, energia, telefone ou internet que atestem o vínculo dos residentes com o imóvel de terceiros. Os solicitantes também precisam concordar com o Termo de Aceite. A tramitação do processo pode ser acompanhada também pela internet, por  meio do mesmo usuário e senha criados no ato da solicitação, ao clicar em “Primeiro Acesso”. 

Giselle Vanessa Carvalho, da editoria de Finanças