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A Prefeitura de Goiânia quer transformar a capital na cidade mais arborizada do mundo. A meta foi compartilhada pelo prefeito Rogério Cruz durante a abertura da Semana do Meio Ambiente e lançamento de ações, como o Disque-Árvore.

Goiânia já é a cidade mais arborizada do Brasil dentre os municípios com mais de um milhão de habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com 89,5%. É seguida por Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG).

“Tive a honra de plantar a primeira muda do projeto Disque-Árvore, uma de nossas ações para transformar Goiânia na cidade mais verde do planeta. Queremos chamar a atenção de toda a população para a importância da preservação, do cuidado com o meio ambiente e da responsabilidade de cada um nesse processo”, declarou o prefeito Rogério Cruz.

Professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenador do Pró-Floresta, projeto de florestamento e reflorestamento da instituição, Fábio Venturoli elogia a meta de Goiânia, de alcançar o título de cidade mais arborizada do mundo.

“É uma meta ambiciosa e muito interessante. Porque, por ser internacional, requer investimento em corpo técnico, estudos internacionais, o que implica em colocar profissionais da Prefeitura em contato com pessoas e cidades de outros lugares do mundo; ou seja, o ganho será enorme. Se tivermos vários municípios buscando esse título, teremos mais estudos, pesquisas e ações efetivas de cuidado com o meio ambiente”, avalia Venturoli, acrescentando que o ganho é coletivo.

UFG

Fábio Venturoli destaca o papel da Universidade no processo de busca do título e no cuidado com o meio ambiente. “A UFG atua de várias formas. Na medida em que realiza pesquisas, estuda espécies e forma profissionais, muitos deles, inclusive, que se tornam colaboradores da Prefeitura. São vários cursos, Engenharia Ambiental, Florestal e outros. De forma que todo esse trabalho da Prefeitura ao longo do tempo tem sido muito importante. Fazer de Goiânia uma cidade cada vez mais arborizada se tornou uma política da cidade, que tem continuidade. E a população gosta de participar. Foi educada para plantar árvores em casa e nas calçadas”, conclui o professor.

Márcia Abreu, da Diretoria de Redação