Para marcar o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e com apoio do Tribunal de Justiça de Goiás, exibe a partir desta segunda (7/12) relatos de homens sobre a importância do fim da violência contra as mulheres. Durante a semana, serão disponibilizados vídeos de homens com diferentes histórias e profissões nas redes sociais da Prefeitura de Goiânia e da Secretaria da Mulher – Facebook e Instagram.

Os relatos têm como objetivo sensibilizar e envolver os homens, transformando-os em participantes ativos e capazes de difundir para a sociedade e, em especial, a outros homens, o engajamento pelo fim da violência contra a mulher.

A campanha, que tem como símbolo o Laço Branco, visa trazer visibilidade ao tema em ambientes tidos como predominantemente masculinos, a fim de promover a conscientização dos homens sobre o papel que precisam desempenhar para colaborar para  o fim da discriminação, violência contra as mulheres, ao combate à cultura machista e à violência de gênero.

Homens falam sobre a violência contra a mulher em campanha de redes sociais da Prefeitura de Goiânia

Para a secretária da pasta, Patrícia Quirino, a participação de homens falando para homens vai fortalecer o combate à violência. “Acreditamos que este seja um apelo diferente e que vá dar muito resultado, e mostrar que esta violência é uma luta de todos, um crime inaceitável, que precisa ser fortemente combatido”, disse.

Saiba Mais

A Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres integra as atividades dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A campanha tem como símbolo o Laço Branco.

No dia 6 de dezembro, foi instituído no Brasil, pela Lei nº 11.489/2007, como Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A data remete a um evento ocorrido em 1989, em Montreal, no Canadá, quando Marc Lépine, de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica. Ele ordenou que os homens se retirassem e começou a atirar, assassinando 14 mulheres. O rapaz suicidou-se em seguida. Marc deixou uma carta justificando o ato: não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente masculino.