Numa reunião na tarde desta terça-feira (21/7), no Paço Municipal, a Central de Fiscalização da Covid-19 definiu estratégias de fiscalização para as feiras especiais de Goiânia.

O órgão é composto por membros da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), Guarda Civil Metropolitana (GCM), Vigilância Sanitária, Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec) e da Secretaria de Planejamento e Habitação (Seplanh).

Fiscais e agentes estarão a partir desta quarta, 22/7, visitando alguns locais, orientando feirantes e clientes sobre os protocolos de segurança e saúde, avaliando condições das feiras, processos de montagem das barracas e identificando possíveis irregularidades, além de alguns casos, com autuações e interdições.

A primeira a receber as equipes da Prefeitura será a feira da OVG, amanhã, a partir das 17 horas. Na quinta, 23/7, será a vez da feira do Jardim América, na sexta-feira, 24/7, a atenção é para o retorno de cerca de 6 mil feirantes na feira Hippie, às 6 da manhã, e no final de semana, a operação vai até as feiras da Lua no sábado, 25/7, e do Sol, no domingo, 26/7.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Walison Moreira, comentou que o momento é de cautela e avaliação para que o retorno das feiras seja feito de forma responsável. “A volta dos feirantes é uma conquista porque há uma grande geração de emprego e renda, muitas famílias que dependem deste trabalho, e só foi possível pelo atual cenário epidemiológico com segurança e prevenção do contágio do coronavírus na cidade”, destaca.

Alguns representantes da feira Hippie marcaram presença para mostrar o que será feito em relação a protocolos na maior delas na capital, além de um modelo de barracas que irá gerar menor aglomeração e aproveitamento de espaços.

“Faremos tudo e mais um pouco para nos proteger e também aos frequentadores da feira, com mais medidas como galões de água com detergente e plásticos de proteção nas barracas, por exemplo”, comenta Patrícia Melo, presidente da associação dos montadores de barraca de Goiás.

Já o presidente da Associação de Feirantes da Feira Hippie contou que serão feitas campanhas educativas na rádio comunitária e aferição constante de temperatura das pessoas. “Trouxemos ainda este modelo de barracas mais simples com maior custo benefício em que os feirantes vão alugar assim que for autorizado pela Prefeitura”, completa.

Luciano Joka, da Diretoria de Jornalismo