Desde o início da pandemia, a Prefeitura de Goiânia tem promovido uma série de ações para conter o avanço do novo coronavírus e garantir assistência médica especializada para toda a população. Dentre as medidas, que incluem a realização de testagem e monitoramento dos pacientes suspeitos, está a ampliação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria na capital. 

Atualmente, a rede municipal de Saúde de Goiânia conta com 201 leitos de enfermaria e 160 leitos de UTI destinados exclusivamente para casos suspeitos ou confirmados de covid-19. Na manhã desta quinta-feira (16/7), segundo a superintendente de Regulação da capital, Andreia Alcantara Barbosa, a taxa de ocupação dos leitos de UTI era de 92%.

Conforme explicou a gestora, a Prefeitura de Goiânia segue trabalhando para ampliar ainda mais rede de assistência médica. Na última segunda-feira (13), inclusive, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou um pregão eletrônico para a contratação de kits de montagem para 100 novos leitos. “A perspectiva do município é dobrar nos próximos 30 dias a capacidade de abertura de leitos”, disse.

Os novos leitos deverão ser instalados na Maternidade Célia Câmara e no prédio do Hospital das Clínicas e serão gerenciados pela Central de Regulação de Goiânia, um dos dois organismos em Goiás que encaminham os pacientes com sintomas de covid-19 para as unidades de saúde. A outra central é a do Estado, que é responsável por coordenar o acesso hospitalar dos municípios do interior. 

“Estamos trabalhando diariamente para que os pacientes não fiquem aguardando por vagas. Apesar de termos vistos situações semelhantes em outras capitais, isso até hoje não ocorreu em Goiânia porque o município atua para implantar novos leitos conforme os indicadores epidemiológicos do novo coronavírus na cidade”, destacou Andreia Alcantara.

Thiago Araújo, da Diretoria de Jornalismo