Prefeitura de Goiânia abre Orçamento 2021
Última atualização em 06 janeiro 2021 às 15h07
Medida garante aos órgãos públicos possibilidade de realização imediata das atividades programadas para os próximos 12 meses e favorece a conformidade com o que preconiza os tribunais de conta

A execução orçamentária de 2021 começa a partir desta quarta-feira, 06. A abertura do Orçamento, publicada no Diário Oficial do Município (DOM-e) da última terça-feira, 05, garante aos órgãos da Prefeitura de Goiânia condições para realização imediata das atividades planejadas para os próximos 12 meses. Ao mesmo tempo, a abertura do orçamento nos primeiros dias do ano evita a ocorrência de despesas extraorçamentárias, portanto, sem empenho prévio (registro de uma despesa a ser realizada) e em desconformidade com o que preconiza a Lei Federal 4.320/1964 e também os tribunais de contas.
“Na Secretaria de Finanças, por exemplo, nos últimos anos o planejamento teve 98% de assertividade quando se compara o planejado e o executado. A liberação do orçamento no início de janeiro é importantíssima porque garante à administração maior controle sobre os gastos e as receitas, e porque possibilita aos órgãos o cumprimento do planejamento anual”, diz o secretário municipal de Finanças, Alessandro Melo.
Em termos comparativos, no ano de 2014 a liberação do orçamento ocorreu em maio. O impacto disso é o comprometimento e atraso na execução de atividades nos primeiros meses do ano, tanto meio quanto finalísticas, além da realização de despesas extraorçamentárias para situações imprescindíveis. Na gestão Iris Rezende estabeleceu-se a abertura do orçamento no mês de janeiro e isso será mantido ao longo da administração de Maguito Vilela e Rogério Cruz.
Saúde, educação e infraestrutura serão áreas privilegiadas em relação à distribuição dos recursos do orçamento de 2021. As pastas devem movimentar, respectivamente, R$ 1,4 bilhão (22,94%), R$ 1,2 bilhão (18,73%) e R$ 1,1 bilhão (18,40%). Ao todo, para 2021 a Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima a receita e fixa a despesa para o exercício financeiro, além de delimitar os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, prevê receita superior a R$ 6,4 bilhões. O valor é quase R$ 300 milhões acima do estimado para o ano passado. Desse montante, R$ 1,9 bilhão é referente aos recursos não vinculados. Outros 4,5 bilhões abarcam, por exemplo, as verbas destinadas exclusivamente para a saúde, educação e previdência.
Giselle Vanessa Carvalho, da editoria de Finanças