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Com o objetivo de garantir a segurança dos profissionais da Secretaria Municipal de Educação (SME) e de toda a comunidade escolar, a Prefeitura de Goiânia vai adotar a testagem ampliada de antígeno para covid-19 para todos os servidores que atuam nas unidades de ensino. Com previsão de retorno das aulas presenciais em um formato híbrido e escalonado, o município já programou as primeiras testagens para os dias 17, 19, 24, 26 e 31 de agosto.

A estratégia está alinhada com os critérios preconizados pelos especialistas e órgãos internacionais e foi definida nesta terça-feira (27/07) em uma reunião entre o titular da SME, professor Wellington Bessa; o secretário Municipal de Saúde, Durval Ferreira; e a secretária executiva Luana Ribeiro. A audiência contou ainda com a participação do vereador Leo José, representante do Poder Legislativo goianiense.

Para o secretário Wellington Bessa, as testagens ampliadas serão realizadas semanalmente nas Coordenadorias Regionais de Educação, unidades situadas nos seguintes bairros: Cidade Jardim, Setor Leste Universitário, Setor Sudoeste, Urias Magalhães e Nova Suíça. “É determinação do prefeito Rogério Cruz garantir um retorno seguro para nossos profissionais e toda a comunidade escolar. Por isso, adotamos a testagem ampliada como critério tanto para possíveis diagnósticos e como método para pensar as estratégias adicionais na volta às aulas”, afirma.

Ao todo, conforme anunciado pelo secretário Durval Pedroso, serão disponibilizados mil testes para cada regional. “Nossas equipes vão testar as comunidades escolares às terças e quintas-feiras e, assim, teremos como identificar as pessoas assintomáticas, colocá-las em isolamento e, com isso, quebrar a cadeia de transmissão do novo coronavírus”, frisou.

Volta às aulas com segurança

Em Goiânia, as instituições devem abrir as salas de aula em um modelo híbrido com 50% de capacidade. Antes integrais, os Cmeis funcionarão nos turnos matutino e vespertino. Já os alunos do 1º ao 5º ano farão revezamento diário. Já no ensino fundamental o revezamento será semanal. Nos três níveis, o retorno se dará com aulas presenciais e com o envio de atividades para casa e a utilização do sistema digital de aprendizagem. Os pais e responsáveis terão a opção de escolher também apenas pelo ensino remoto.

Além da capacidade reduzida de atendimento, da entrega de kits de higienização para todas as unidades e dos protocolos de biossegurança que incluem marcações e distanciamento e espaçamento seguro entre os educandos, a SME destinou, de forma descentralizada, quase R$ 2 milhões para as instituições de ensino para a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Dentre os itens que estão sendo adquiridos pelos gestores das instituições estão calçados, óculos de proteção, luvas de látex, térmica e descartáveis, máscaras descartáveis (PFF-1), aventais de PVC, toucas, tapetes sanitizantes, termômetros digitais e viseiras.

Ainda de acordo com Wellington Bessa, o Plano de Retomada foi elaborado em parceria com os profissionais da Educação, com entidades e sindicatos representativos dos servidores públicos e toda a comunidade escolar. “Ampliamos o diálogo porque entendemos que temos que trabalhar em conjunto para auxiliar as crianças na readaptação ao ambiente escolar. A pandemia foi um desafio intransponível e agora, depois de mais de um ano e sete meses de ensino completamente remoto na rede pública, precisamos retornar com segurança e garantir equidade no processo de aprendizagem”, pontua.

Thiago Araújo, da editoria de Educação, e Mauro Júnio, da editoria de Saúde